quinta-feira, 2 de abril de 2015

Dito cujo



Uma ou duas doses de vinho e verso um versículo,
amor tinto como o bom vinho que aprecio e recito,
da ciranda ao policia e ladrão, versos sem refrão,
criança da mente fértil, sua primeira escrita foi no chão.

Chão que cai e caio, nele crio a poesia, se erro, me retrato,
relato versos que já fiz em um futuro que já  foi um belo passado,
calado e sentado como cão obediente, fluente abrindo algumas mentes,
só flui quem desagua na correnteza da poesia e do poder da complexa mente.

Poesia que transcende, passa dos limites e regras citadas por cidadãos decentes,
julgam como sempre, erram e não aprendem, fico triste, bebo, pois estou com sede,
vivo poetizando, e morro comigo mesmo conversando, odiando e amando versos insanos,
leio, escrevo, o pensamento vai mudando como um curso de rio que vai desembocando.

Simples, teórico que faz na pratica, erra, peca, veste poesia que não tem nenhuma regra,
prefiro ficar sozinho pensando, do que falar com monstros que fingem estar amando,
monstros com cerebelo que preferem cuidar só do cabelo, da aparência, ter mais dinheiro,
o superficial me deixa confuso, observo ele, tento não deixar me afrouxarem os parafusos...



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