domingo, 21 de fevereiro de 2016

Fragmentação quase sem ficção...

Escrever é meditar com seus próprios pensamentos
nos livra de simples medos, o de conhecer a si mesmo
entrar em transe com palavras, uma dança quase macabra
rodeado de bons e maus sentimentos, melodia do êxtase.

poesia fielmente inútil, como Manoel dizia, é a nossa virtude
poesia muda, um ritmo sem musica, o som alto do silencio
uma fusão de coragem e medo, desejos e lamentos do tempo
passado e presente, o nosso futuro é algo que quase nem vemos.

Maluco, um palhaço do mundo, vemos e não entendemos, perecemos
antes de crescermos a vida não parecia ser um circo de tantos pesadelos
fome e morte, desespero de sul, leste, oeste e norte, olha a bomba, corre
versos seguidos, pensamentos perseguidos, tiro perdido, poesia eu grito... 

mais um que se foi, foi reconhecido, para o vale da morte, seu lugar preferido
triste ficou o sentimento, pois tem todos por dentro, estranho e bizarro espelho
transparece a imagem de um ser feio, a beleza foi se perdendo, se achou no reino
aquele lugar que não existe tempo, você é perfeito, será que o paraíso existe mesmo?

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