sábado, 11 de dezembro de 2010

Eu


Eu

Mais um dia de noite, mais uma lua apreciada, como podemos sentir o que não podemos tocar? A perfeição esta dentro e não fora, entendeu? A perfeição esta no brilho do sol que queima seu rosto e no vento que ameniza seu calor. Porque aprendemos a rezar ou orar tão cedo? Porque o hino nacional não faz nenhum sentido para mim? Sou tão confuso, mas também adoro confundir! A sociedade não se importa com você, e você na verdade nem se importa com a sociedade também... Sou como um cão raivoso às vezes, que nem se quer tem medo de ser sacrificado até o ultimo momento de sua vida miserável, ainda tenta morder quem se aproxima. Mas às vezes sou tão doce como açúcar... Meu sorriso fica escancarado em minha boca cheia de dentes... Mas quando estou sozinho fico sombrio e analista, olhos os muros pixados e tento decifrar o que está escrito... Vejo os desenhos de ódio e revolta, mas muito deles também pedem paz e definem estilos e culturas... Conheço pessoas boas e más. Conheço o caminho certo e o errado ou vice e versa, ando pelo caminho certo 30 dias e um dia do mês seguinte me autodestruo... Para pessoas que são muito religiosas as que são sinceramente religiosas, “que são muito poucas” com certeza falariam que eu iria me encontrar com o famoso anjo “ Lúcifer” falem o que quiserem, mas sigo a vida como eu quero... Que me julgue quem tem direito e poder... Não apenas quem tem uma opinião vaga, de mente medíocre e maldosa... Se eu sou mau? Sabe que não sei?

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Escultura



Da argila criei uma escultura
Criei tua face e teu corpo
Com desejo e paixão
Criei-te em escultura simples e pura.
O desejo de te ter é grande
Expande-se por minha alma
Ame-me, usa-me, mas não abuse de mim
Curta-me, sou azedo como acerola verde
Mas posso ser doce como cana de açúcar
Tu me disseste-te, amo-te! E eu te disse eu também!
Da escultura se tornou viva, e com a vida tu se tornaste parte da minha...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

E ponto...

O quanto quero? Não é muito que espero!
O tempo passa, o relógio estraga
Perco-me em horas, não sou pontual.
Cheguei atrasado, meu compromisso com alma foi desleixado
Atrasado cheguei, minha alma se desfez
Queimou porque meus olhos não se fecharam
Todos os sonhos foram despedaçados
Sorri meio sem jeito, deitei e tentei dormir
Meus olhos remelaram, a insônia é meu fardo?
Louco inconseqüente ciente dos fatos, eu até que disfarço
Mas não sorrio atoa, estou ciente dos altos e baixos.
Simplesmente sou ciente dos atos
Espero a demora do amor cantando o som dos pássaros
Em assovios desafinados...