terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Corpos entrelaçados...



Nada de palavras difíceis, somente sexo explicito,
de quatro ou de lado, tanto faz gerando orgasmos.
Subindo e descendo a língua, prazer e muita saliva,
de lábios para lábios, gemidos dentro de um quarto,
aberto de todos os lados, para que vejam nosso pecado,
esta consumado, no fim nossos corpos todos suados.

A excitação veio de um simples sorrir, de um simples sim,
tocando a melodia do corpo, arrepiando até o pelo do rosto,
um imã e amuleto, eu gosto do que tem por cima de teu esqueleto.
Teus olhos, teu beijo em meu peito, chupando-os com desejo,
não interessa se foi só sexo ou foi com apego, só sei que saciou o latejo,
a flor da pele, o beija flor consumiu como um morcego, sangue intenso.

O domínio foi dominado por dor, sabor de sal em ferida ardente,
tudo aconteceu tão de repente, uma noite, uma visão criou a serpente.
Pecado de amor, sabor, em tantos outros sonhos eu sempre fui professor,
um eterno pecador, que teve que tirar da dor o prazer de ser conhecedor,
analista de sentimentos, sexo? eu lhe garanto que faço tudo para satisfaze-los.
Se me pedir até te chicoteio, bato na tua cara e puxo teus cabelos...  

Pensamento morto...



Somos apenas carne apodrecendo,
a alma não é um simples brinquedo,
como podemos deixa-la com medo?
A morte é apenas um eterno devaneio,
onde a dor física acaba e nada mais sabemos,
o dono da razão não controla os pensamentos.

A ponta de uma faca já foi meu maior desejo,
um pedaço de chumbo já passou perto de meu peito.
Morrer é tão fácil, mas quem pode controlar sentimentos,
a vontade de viver entra em contradição com os elementos.
A alienação de mentes, tapando a visão com suas lentes,
com noticias de mortes e acidentes, felicidade indecente.

Ibope para os "crentes", aqueles que sobrevivem controlando sua mente,
Aqueles que te condenam ao inferno, aqueles que se acham mais certos,
Onde o correto, é trabalhar, ter uma família, roupas boas e ficar sempre quieto.
Egocentrismo, ateísmo, vários sentimentos que geram belos e sinceros livros,
paginas de conhecimento, onde Deus é uma simples palavra para nossos desejos.

Fé e pecado são palavras que não tem o mesmo significado, mais andam lado a lado.
A podridão da mente não tem cheiro, não é vista por qualquer olho alheio, eu creio,
os íntimos pensamentos viram desejos e com isso a bela forma do mal vira espelho,
você se enxerga e senti medo, o mesmo medo que te encorajou te traz desespero,
eu tento escrever coisas lindas, mas tem dias que as rimas ganham linhas sinistras,
e o pensamento segue a risca o que eu tenho em meu córtex e vou vivendo poesia... 

domingo, 13 de janeiro de 2013

Parasita do paraíso...



Como um  corte profundo,
sou uma das feridas do mundo,
totalmente confuso, não surdo.
Ouçam a bela melodia do dia, 
que vira noite, que vira poesia,
que finca, na mente causa heresia.

ultimamente eu só falo intimamente,
mas minha mente não é de um crente,
o que atrapalha o sorrir, mostrar os dentes.
O que creio me traz paz, só isso me satisfaz,
sou um pobre rapaz, sagaz e creio que serei capaz,
de decifrar todos os jamais que o tempo me traz.

Errar é humano, mas persistir no erro é insano,
sem falar de Fulano e  Beltrano, sem armar planos,
deixar rolar se o assunto é sobre santos, sem espanto.
Nem Deus, nem anjos, somente eu e minha alma em pranto,
silenciosa beleza emiti as estrelas, as nuvens e a lua cheia,
beleza até mesmo na teia que a dona aranha agora mesmo desenha.

Mas uma noite afora se aflora, com os desígnios do senhor destino,
criando contos, criando mitos, vivendo do simplício, o ócio é exercício,
a  mente embaralha, desembaralhar escrevendo é o meu grande vicio.
Penso muito, mas faço pouco e agora quem vai dar perolas ao porco?
O tempo só é tempo quando aproveitamos o lado certo da brisa do vento,
onde o paraíso é um belo e grande berço, onde o natural é normal entre os dedos... 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Encontrando a explosão do nada...



Eu quero paz rapaz, saturar jamais,
criar um modo de voo e salvar Satanás,
tirar do abismo o céu que ali estava caído.
Mas sou humano, ser profundo e insano,
pecador que não chora mais pelos cantos,
direto e reto, se eu quebro, vou e conserto.

perdoar o incerto, o inexistente vira verso,
e assim a mente segue rumo ao progresso,
onde o mundo anda de costas, cheiro de bosta,
a natureza prega peças aos que geram discórdia.
Aqui não é lugar e o ali já não esta afim de existir,
o que é mesmo sorrir? Nem adianta mentir pra mim.

Calado eu jogo dados, azar nos seis lados de um quadrado,
assim sou eu desastrado, não sei ser bom moço requintado.
Mas e dai? Do que você esta afim? se tornar parte de mim?
O perigo é que da medo, e o medo te da coragem sem fim,
a sua escolha vai te dizer como é ser bom homem ou ruim,
chega, chega de lorota, não vou permitir minha própria derrota...

Baseado na aurora, o aroma, a fumaça seu belo rosto contorna,
te beija e na mente invade, fica colorido, a cor do amor, a cor do vicio.
Invisível, nada demais e sem compromisso, alto astral para o delírio,
vamos de asas ou com os pés? A mente é livre, faça o que tu quiser.
Se me disser, é só eu não ouvir, já te disse, nunca vamos desistir, 
Todos meus "eus",  para ti dizendo adeus, existe somente um Deus?!...