Aquele
velho mancador sagaz, pra frente sempre vai
Aquele
novo sonhador audaz, tão capaz de se libertar
Das
maldades do mundo, sou a pureza em meio o absurdo
Revolucionar
o mundo, com letras e versos nem tão confusos
O
velho pensador, sagaz, sonhador, vive sonhando com o amor
Elogia
a falha, com a mesma se aperfeiçoa e sempre atrapalha
Trapalhão
ancião, que em rimas busca paz para nossa nação
Não
sou acostumado a julgar qualquer uma noção de razão
O
bem estar está em algum lugar, então vamos lá buscar
Sem
medo de errar, amar, perdoar, e até mesmo falhar
O
ancião senhor do sermão, crê em Deus, salvador de paixão
A
opinião moral misturada com água e sal, formula do mal
O
velho que quando novo, acreditava em seres duendes
Hoje
ele vê o mundo inteiro infestado de pessoas doentes
A
fabula se torna velha e o pensador se torna mais novo
Onde
estão os bons costumes de todo o nosso lindo povo
Velho
ignorante, não é acostumado a ser tão bom semblante
Admira
na natureza o por do sol e a luz da lua inspirarem poemas
O
velho ancião, mancador, sonhador, morrerá sem sentir dor
Pois
na poesia da vida, viveu sem fingir, sem ser um ator
Descansa
a mente através do que sente, vê através de suas lentes
É
raro o ancião mostrar seus dentes, mas vive feliz e contente
Poetando
para um mar de gente, sempre plantando suas sementes
O
velho encantador de mentes, não se contenta em ser somente crente
Ele
saiu de mala e cuia, procurando a paz na mais certa forma de conduta
Não
penteava o cabelo, andava descalço, a vida o tornou um grande guerreiro
Não
tinha mais medo, fazia brinquedos de seus pesadelos, um poeta alheio
Solto
das algemas mundanas, faz sempre o que sua mãe natureza manda
Ele
não comanda, só anda, velho ancião que por onde passa sempre profana
Será
que Deus ainda me ama? Oxalá, Jah, Jeová, me desculpe por eu pecar...