Mudando as formas com o pensamento
Pensando formas em alguns
sentimentos
Escrevendo sonhos com um
green aceso
Eu não sou nada, mas te
garanto que creio
Faço o que faço por ser o que
nasci pra ser
Não sou poeta, não sou um
ser, sou renascer
Eu posso te fazer ver e crer,
te fazer crescer
Não sou tão confuso,
compreendo o mundo
Quero ter tudo sem ter que ser
nada, não basta?
Vamos lá, me deixe louco, me
solte um pouco
Conte-me tudo de novo, mas
agora tem que ser solto
Sairei do fundo do poço,
correrei na vida de bom moço?
Jamais saberás se tu és o
animal irracional e racional
Do ventre das letras, poetizo
o meu pensamento lento
Crio a arte de escrita, sem
ligar para lugar e tempo
Paraliso minha mente, sem
perder o talento de ser atento
No paraíso que é o destino de
quem tem o seguido
Sentindo o frio que da na
janela da sentinela bela
Que é fera com o tempo que se
aperta nas celas
Duvido que sejas sincera como
as formas das pedras
Engulo saliva que trava na goela, resseca e
atesta
Que o que envolve, não é
somente os envolvidos
São todos os ouvidos que tens
na mente ativa e sagaz
Faço tudo pra ter tudo, e faço ainda mais para ter o nada...
Realizo a poesia real, com vários
outros me dando astral
Inspirando-me e me dando
moral, sempre sou o serviçal
Aquele que às vezes parece
ser tão banal, que se acha o tal
mas faço rimas seguidas para ver
se conquistas o teu ego letal...