quarta-feira, 28 de março de 2012

Poesia Sativa...



Pensamento canabinoide
Livrando-me de ser cyborg
Futurístico do passado sádico
Fumando erva do antigo sábio

Lábio inferior ferido, mordido
Com versos rítmicos eu rimo
Falo com o coração febril e hostil
Não sou triste, me sinto mais livre

Quando estou só, raciocino melhor
Mas de repente sou repente crente
Quando tu estas em minha frente
Sinto meu corpo todo dormente

Por meus lábios percorreu indecente
Devagar sumiu, apareceu em minha mente
Amo essa sensação que há entre a gente
Devagar a poesia nasce triste e sorridente...

sábado, 24 de março de 2012

Expressa Harmonia...



Das vibrações de ódio e violência
Eu silencio-me em tua presença
Oh saudosa natureza de pura beleza
Criai-me como semente de inocência

Tirai-me tudo, pois não sou merecedor de nada
E que se passe o tempo e venha o vento
Traga chuva, raios e muitos tormentos
Drogar-me em tua brisa, respirar teus anseios

Não falo com jeito, sou dotado de lamentos
Como cão que vaga sem rumo são meus pensamentos
Para ti eu escrevo, com ternura e apreço
Muito poucos dominam a arte de ser gênio

Como é medida a inteligência da mente alheia?
Não gosto de julgar e nem de ser jogado na bandeja
Não sou prato principal na boca de Zé tonteiras
Do sub mundo, para o mundo dos versos absurdos

A poesia é algo que pode ser dita de forma rítmica
A melodia da vida, tocada ao som de amassar uma latinha
são loucos, são doidos, mas realistas dos trechos em obras
Conhecem mais assuntos que professores em suas escolas

É disso que tenho medo, que o mundo acabe em pesadelos
Faço versos, rimas e adversos, falo de vida e morte morrida
Também já falei de morte matada, já fiquei com a mente cansada
Já escrevi muito mais que essas poucas linhas, as idéias são rápidas... 




quinta-feira, 22 de março de 2012

Flores para as flores...



Lutador de versos inteiros
Cachoeira de pensamentos
Regam as flores dos desejos
Um baseado aflorando tenho

Eu simplesmente te cortejo
Linda flor eu mimo em berço
Com carinho eu dou chamego
Cafunés em ti por um dia inteiro

Eu canto, encanto no meu canto
Recanto da natureza aos prantos
Paraíso dos poemas naufragando
Como barco furado vou afundando

Aprofundado-me em versos insanos
Desejando teu corpo vou pecando
Sendo julgado por ser o ultimo romântico
Usado por Deus, meus versos se tornam tantos

Eu quero ter, mas eu nem posso te ver
Sinto-te, paro e respiro, eu não minto
Eu quero te ter aqui comigo, não seja delírio
Febril amor, raivoso suor, eu sinto tanta dor


A dor que se chama amor, queima sem pudor
As flores que falei no começo exalam calor
A união dos sentimentos vividos por eu ator
É a ultima peça em que atuo com você linda flor...




terça-feira, 20 de março de 2012

Espelho que revolta a paz...


Incrivelmente a mente que não mente
Falta com a verdade de nossas mentes
Preso atrás do vidro dos falsos desejos
Manipulador meio chamado televisão

A Internet nem sempre é boa opção
Mas enfim, o mundo gira meu irmão
Desejo aqui, abrir meu grande coração
Escrever para que não seja sem razão

A liberdade de dizer um não em vão
Seus pecados são seus, então diga perdão
Jogue as idéias no bueiro da verdade
E encontrará a cidade cheia de ansiedade

Orareis pela felicidade de nosso Deus
Sou merecedor de nada e isso me agrada
Sou poeta forasteiro, alucinados devaneios
Eu falo o que penso, e tu sentes o que sinto

Eu quero parar de mentir e começar a sentir
Esquecer que um dia tudo isso terá um fim
Chegar ao nirvana e quem sabe bolar um “finin”
Crescer mais, mas sem esquecer o que é mais

Desistir jamais, acreditar cada vez mais na paz
Sonhar com um mundo onde o ar é mais verde
Lugar onde não vai mais existir tanta fome e sede
Extinguir a maldade sem sair da confortável rede... 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Humano, não santo...


Sigo o instinto que crio no meu eu lírico
O poeta que não vale uma mera moeda
Moeda de madeira, retirada da natureza
É o que eu fumo e ainda sinto tristeza

Vejo a linda violência todo dia sobre a mesa
Café da manhã com lúcifer e sua destreza
Cansei de ser a faca que corta as incertezas
Versos versados com a raiva de ter frieza

Eu não conto piada sobre as vidas alheias
Eu não queimo um para chamar presenças
A atenção que quero é da bela natureza
Agradeço a Deus por ser o quer que seja

A historia da minha vida pensada em letras
Passagem para o meu lado dos sentimentos
Viagem para o mundo de um livro aberto
A vergonha ficou de lado, e nem dou moral...


domingo, 18 de março de 2012

“Sendo certo ou agindo errado”


Mudando as formas com o pensamento
Pensando formas em alguns sentimentos
Escrevendo sonhos com um green aceso
Eu não sou nada, mas te garanto que creio

Faço o que faço por ser o que nasci pra ser
Não sou poeta, não sou um ser, sou renascer
Eu posso te fazer ver e crer, te fazer crescer
Não sou tão confuso, compreendo o mundo

Quero ter tudo sem ter que ser nada, não basta?
Vamos lá, me deixe louco, me solte um pouco
Conte-me tudo de novo, mas agora tem que ser solto
Sairei do fundo do poço, correrei na vida de bom moço?

Jamais saberás se tu és o animal irracional e racional
Do ventre das letras, poetizo o meu pensamento lento
Crio a arte de escrita, sem ligar para lugar e tempo
Paraliso minha mente, sem perder o talento de ser atento

No paraíso que é o destino de quem tem o seguido
Sentindo o frio que da na janela da sentinela bela
Que é fera com o tempo que se aperta nas celas
Duvido que sejas sincera como as formas das pedras

 Engulo saliva que trava na goela, resseca e atesta
Que o que envolve, não é somente os envolvidos
São todos os ouvidos que tens na mente ativa e sagaz
Faço tudo pra ter tudo, e faço ainda mais para ter o nada...

Realizo a poesia real, com vários outros me dando astral
Inspirando-me e me dando moral, sempre sou o serviçal
Aquele que às vezes parece ser tão banal, que se acha o tal
mas faço rimas seguidas para ver se conquistas o teu ego letal...