segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Fardos de fatos...


De caminhadas sofridas em busca de saída,
encontro entradas que no final são charadas,
tem começo, meio, e no final outra entrada,
assim disse-me a mente que vivi alucinada.

Quem dera esse meu ser pudesse ter teu ser,
e assim permanecer por mais de um amanhecer,
misturados como a agua e o sal do mar, se libertar,
poder saltar para onde a dor não possa nos alcançar.

O mundo não tem juízo, tudo é milimetricamente medido,
cada passo é guiado por algum instinto, pensamento intimo
humildemente aqui transmito, o que por tantas vezes eu sinto,
quebrando regras, substantivos trocados por adjetivos, ativos.

Finalizando o raciocínio, amigo, o amor esta virando mais um mito,
todas as formas de amar, quem sou eu para criticar ou repudiar?
penso em mais alguém e esse alguém não esta aqui para pensar,
sozinho, a mente ainda continua trabalhando o meu simples sonhar... 

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Até onde e quando?


Filho de um mundo perfeito, isso entendo e aceito,
mas com humanos falhos, e cheios de preconceito,
as asas da liberdade ficam presas em velhos conceitos,
a mente que fica muito tempo parada  não tem mais concerto.

Até onde vou? Até onde meu pensamento alcançar voo,
entre a lua e o sol, há sentimento mutuo nunca supérfluo,
sei, mudo fácil de assunto, não consigo ser muito profundo,
explicar para que? Se nunca vamos ter respostas para tudo!

Eternamente e estupidamente burro, ofensas em acumulo,
crescer no subúrbio, ser animal em meio aos arranha-céus,
tem gente que cita o nome de um Deus o julgando como cruel,
guerras por paz ainda estão em alta, neurônios em guerra armada.

Injeção de conhecimento para a mente não poder ter medo,
marchar em sonhos, guerrilhas de santos por pedaços de panos,
todo egoísmo das pessoas do mundo vazando por todos os cantos,
para resolver o problema, medite, ou escreva, que tua alma aconchega...

Quem dera...

De uma noite mal dormida, de um pesadelo que oscila,
acordo e dou bom dia ao dia, logo procuro a maresia,
e quando a encontro, logo escuto a afinada sinfonia,
que toca e faz vibrar, te impressiona com a sensação de flutuar.

Quem dera eu ter, ser! Quem dera eu ter o dom de ser profundo,
quanto mais explico, mais me confundo, eu sei que não sei de tudo,
conhecimento vem com o tempo, se tira do vento, de olhos atentos,
conhecedor da felicidade e lamento, detento do próprio pensamento.

De desenhos crio amor, de rasuras crio um coração imaginário e saio,
busco o horizonte indo verticalmente, contrariando regras e vertentes,
quebrando as barreiras da nostalgia, depressões de minutos são ausentes,
nada quero com dinheiro, de papel quero mais livros, poesia e sentimento,

Eu creio, um dia os pensamentos vão virar atitudes livres, alforria do tempo,
minha mente, menti, mas sente que tudo é nada, desejo mais calma na alma,
paro e penso, como posso parar um pouco o tempo? Meditando em um templo?
No fim, vou chegar a um dia de agonia para analisar o que meus feitos puderam mudar... 

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Centro de observação mental...

Um tempo para tragar, outro tempo só para pensar,
desiludida forma de amar, onde estão as asas para voar?
sonhos que se perdem, lembranças de varias preces,
em versos os sentimentos transparecem alguém que o conhece.

Passos fora de compasso, do certo para o errado, vagabundo alado,
falante, as vezes calado, sentado, raciocínio rápido, desenfreado,
nostálgico, lembrei do tempo de criança, sinto um leve cheiro de talco,
do palco da vida eu salto, meu anjo me faz voar mais alto sobre o planalto.

De lá vemos a cegueira da ganancia mantando coisas simples do tempo,
a vida social gira em torno do dinheiro, conspirações o tempo inteiro,
guerras entre crenças, fome, miséria e malevolência em alta frequência,
religião contra ciência, em quanto na mesa falta comida e a esperada sobremesa.

Mundo de criticas, elogios falsos, invejando à forma do outro de ver a vida,
busque a felicidade, crie alternativas, sua mente é a arma para a verdadeira nostalgia,
nada mal pode abalar a alma de quem vive da vida uma aula, destrua sua jaula,
olhe para as estrelas e veja quem o mundo saudá, reveja sentimentos que te faz falta...