sábado, 21 de novembro de 2015

Não me julgue!


Mundo lindo, ser humano horrível
do mundo eu sou só mais um filho
amamos, mas também nos destruímos
construímos em cima do capitalismo
não me venha com comunismo e socialismo
equilíbrio, na poesia falo o que eu sinto
desde pequenino, me sinto da sociedade um inimigo
por que minha mente sempre teve e terá livre arbítrio

Espero, e quase nem sei esperar, vejo maldade em vários olhos
fazem do amor, amizade, fidelidade, apenas um simples negocio
olha eu no ócio, a maldade é escrita com sangue do egocentrismo
use a mesma roupa dois dias e veja qual é a noção dos outros sobre a vida
falo a verdade em forma de versos, falo o que sinto e tudo vira uma poesia
nem pior, nem melhor, na vida eu quero a felicidade e realmente senti-la
duvido quem é o pecador que nunca ouviu falar do livro sagrado, bíblia,
se não quiser seguir, não siga! se quiser, cuide da sua vida e esqueça da minha...

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Minha sina, poesia...

Entre labaredas de vaidades, nos queimamos com verdades
nos curamos com mentiras, nos fazemos seres de falsidade
perdidos no próprio ser, encontrando-se no simples querer
o material vai e o espirito fica, como a imortal e bela poesia.

Palavras sentidas e escritas, pra quem sente, a maldade erradica
vergonha é viver e nunca ter dito a quem amava o que sentia
crueldade e bondade, a vida é positiva e negativa, polos da desigualdade
como a balança da justiça, o amor pesa mais de um lado do que no outro, lealdade.

Escrever é uma viagem interna, assim, como ler te leva até mais perto do poeta
fera indomável, obscuro, e ainda sim amável, querendo sentir o abstrato, intocável
mortal que se faz imortal, a cada verso anormal, vou criando elo quase paranormal
coisa e tal, ETC, tudo revira e vira poesia quando se faz com sentimentos que te testam.

Vou atrás de tudo com nada nas mãos e com a mente cheia de versos sem razão
e segue a vida, as vezes em linha reta, outras quase em trezentos e sessenta graus
dividida em alto e baixo astral, forças do bem e também do mal,  irracional e racional
banal, estamos morrendo sem querer se sentir real em um mundo tão fenomenal... 

sábado, 26 de setembro de 2015

Brisa da vida...



Ta Aprumado, sentimento no peito apertado,
o amor é fase, a fase você escolhe, ta ligado?
o coração bombeia sangue, o cérebro bombeia as ideias,
o sentimento bombeia a alma, a poesia bombeia e acalma.

Bomba que explode, poesia que o cérebro sacode,
a vida passa e o tempo corre, é assim até a nossa morte,
amor que dói como na pela um corte, cê num sabe se é sorte,
mas sabe que é forte, assim o destino nossa vida percorre.

Morre, vive, o mundo é livre, as pessoas é que se dão ao limite,
assim, no fim? triste, todo inicio dentro de mim é como remédio ruim,
amargo na garganta, como os remédios feitos por planta, nego não se manca,
poesia que alavanca, sentimento vai e se tranca em um mundo onde ninguém sabe se ama.

A vida é franca, ela não se cansa, nossa mente cansa, 
o físico dança, as ideias de amor se baseiam em aliança,
de brilhantes ou de sintonia? de amor ou só de putaria?
lá vai a criança que no futuro vai brincar de fazer poesia... 

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O prazer e o amor de mãos dadas...

Que isso? é estranho sentir isso, duvida prazerosa,
brisa de amor que me corta, quando você não se comporta,
me conforta e me atenta, o pecado do amor que me atormenta,
o nirvana alcançado entre devaneios sem nenhuma vestimenta.

pensamentos se alimentam de mim, morremos e vivemos a cada sentir,
é difícil decidir se a hora é certa pro fim,  sempre o não fica apontando pro sim,
caminho estreito, como minha língua deslizando em seus seios, vem o medo,
o desejo, até o fim virar recomeço, nos viramos do avesso, entrelaçados por momentos.

Parte por parte atraído, parte distraídos, parte convencidos, sempre escuta o que eu sinto,
sentimento de fato invisível, mas não é imperceptível, nem sei se isso é realmente possível,
aconteceu e não minto, do pensamento somos fugitivos,  na cama somos apenas amigos?
é esquisito sentir isso, quando eu puxo seu cabelo, beijo seus seios e te arrepio os mamilos.

Aroma do pecado, a poesia é um recado, pensamento de poeta que quebra o cadeado,
libertinagem que expulsou Adão e Eva do paraíso, mesmo sendo historia, tem seu sentido,
como na cama nossos corpos seguem aquecidos, se isso não é amor?! não sei o que é isso,
me perturbe, mas não me confunda, faça amor sendo o amor, até o orgasmo por favor...

segunda-feira, 1 de junho de 2015

A rua...


Na rua eu vi a loucura, eu vi cultura, eu vi homem nu e mulher nua,
plenitude, pés no chão e a imaginação nas alturas criando cúpulas,
o mundo me inspira, o ser humano conspira pela verdade maldita,
regras de uma sociedade denegrida, por leis que não são absorvidas.

Se eu penso sentimento do bem, sou taxado de bobo, mais um mentiroso,
não entendo e não me contento, acho que a poesia  me mata como veneno,
como o álcool que modifica meus pensamentos, como a erva que me deixa atento,
contraditórios momentos, versos seguidos por intensos devaneios, alucinação e desejo.

Peguei uma estrela com dois dedos,  parecida com uma bolita de quando eu era pequeno,
olhei para a estrela, vi todos os meus medos, mas, logo depois vi meus sonhos e desejos,
tudo misturado e confuso, como se fosse um filme, sei lá, se pá um desenho pra adultos,
versos singelos, profundos, a rua não me deixou um sujeito sem escrúpulos, nem corrupto...

domingo, 19 de abril de 2015

Êxtase puro...


Com o corpo quente e a mente vulcânica,
beijos que derretem tudo o que há na cama,
seus lábios sobre mim, o calor que me inflama,
contamina o ser que te ama e que aqui explana.

minhas mãos deslizando em massagem, viagem,
por todo seu corpo minha língua fala sacanagem,
teus lábios me fazem conhecer o amor de verdade,
prendo-te em liberdade, me ame por toda eternidade.

Uma noite, algumas horas, necessito uma dose de você,
e se eu exagerar? de overdose de prazer eu quero morrer,
tua carne me faz ser canibal da vaidade, sei que tu sabes,
não tenha medo, pois de coragem estou cheio por dentro.

Em simples palavras prometo, sincero chego a estar tremendo,
a verdade do tesão, a excitação mesclada a verdadeira paixão,
poeta misturado a luz do dia e a luz da lua que se mistura a escuridão,
corpos suados, deitados, olhos nos olhos, declaro-me um louco apaixonado...

sábado, 11 de abril de 2015

Tragando poesia...



Sem ideologia, é só maresia, quero paz e nostalgia,
o quadro da vida não é desenhando, é uma poesia,
rima não fictícia, tão natural quanto o que me inspira,
forma simples, sem sonhos de ficção, só brisa de paixão,

Inflamo o pensamento, peito cheio de ódio e lamento,
triste momento, inspiração que da medo, mas não cedo,
tanto tempo reparando no tempo, só paro quando escrevo,
respiração, pensamento de vida para a morte não ser em vão.

Sentido sem direção, perco me em versos sem refrão e cifrão,
é só pela emoção, sentir com letras a batida do próprio coração,
verdade não pode ser maldita, tem que ser sincera e sempre dita,
de pecado cercado, peco, tento fazer mais o certo do que o errado.

Na poesia não existe workshop, você sente ou não, não tem sermão,
segue sempre em construção, evolução de poetas loucos com noção,
exalando ondas com o mar da mente, sobre o poder da ilusão da criação,
humildade pra vencer com a alma, sem querer levar o material pro caixão...

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Dito cujo



Uma ou duas doses de vinho e verso um versículo,
amor tinto como o bom vinho que aprecio e recito,
da ciranda ao policia e ladrão, versos sem refrão,
criança da mente fértil, sua primeira escrita foi no chão.

Chão que cai e caio, nele crio a poesia, se erro, me retrato,
relato versos que já fiz em um futuro que já  foi um belo passado,
calado e sentado como cão obediente, fluente abrindo algumas mentes,
só flui quem desagua na correnteza da poesia e do poder da complexa mente.

Poesia que transcende, passa dos limites e regras citadas por cidadãos decentes,
julgam como sempre, erram e não aprendem, fico triste, bebo, pois estou com sede,
vivo poetizando, e morro comigo mesmo conversando, odiando e amando versos insanos,
leio, escrevo, o pensamento vai mudando como um curso de rio que vai desembocando.

Simples, teórico que faz na pratica, erra, peca, veste poesia que não tem nenhuma regra,
prefiro ficar sozinho pensando, do que falar com monstros que fingem estar amando,
monstros com cerebelo que preferem cuidar só do cabelo, da aparência, ter mais dinheiro,
o superficial me deixa confuso, observo ele, tento não deixar me afrouxarem os parafusos...



sábado, 28 de março de 2015

Improvisador, improvisa a dor...

Não sou pássaro, mas tenho pena,
me atormenta a dor que só aumenta,
minha raça esta na caça da mais fraca,
tanta coisa errada e a cidade fica calada.

Minha poesia esta sendo depenada,
por carnívoros neurônios em retirada,
indo para o nirvana, morte minha amada,
me leve junto, mas me leve de mãos dadas.

Amor é mera palavra, forma que é abstrata,
destruída por arrogância em mente criada,
jeito diferente de ver a realidade desastrada,
na estrada ilusória eu vou a pé, fé na caminhada.

Triste mundo perdido em nádegas, seios e farsas,
felicidade faz pose, a falsidade sorri para a vaidade,
falo a verdade, não sou o senhor, sou malandro sonhador,
faço versos por amor, com amor, sou um eterno improvisador...

domingo, 15 de março de 2015

O amor matando o ódio...

Individuo andarilho, desde pequeno simplício,
hoje vinte e sete, atesto que a poesia é a peste,
comprando pão quando criança, o troco é de chiclete,
aprendi desde cedo o que é norte, sul, leste e oeste.

Vi idoso catando papelão, juntando latinha do chão,
vi mendigo pregando crença com um corote na mão,
vi o que o álcool em excesso faz com um bom irmão,
vi e vejo a sociedade perdida na verdade do sim e do não.

Senti a futilidade e escrevi sobre ela, me curei da sequela,
viajei pra sentir, e tive que sentir pra viajar o poder do rimar,
sofri quieto tentado a gritar, escrevi sem ter a noção do poetar,
sobre o luar, sobre o sereno, nascendo mais um dia interestelar.

Caminhando chutei latas nas ruas, verso sobre minha verdade nua,
sem pudor, mas com amor, são os versos de um andarilho sonhador,
a poesia caminha sem pernas como a minha mente voa sem pressa,
meu mundo, seu mundo, a diferença é que por aparência eu não me iludo...


quinta-feira, 5 de março de 2015

Poesia e perda se combinam...


Dor e tristeza, meus olhos lacrimejam por dentro,
nunca saem gotas, mas a dor causa intenso pavor,
seja como for, seja aonde for, seja sempre amor,
faça o favor em ser um favor como uma pura flor.

Perdi uma letra do meu coração, e pra ti fiz uma canção,
canção que se ouve com a alma e não com nossa audição,
razão, a vida e a morte nunca entram em uma conclusão,
quando perco, perco me em sentimento, em nova sensação.

Poucos segundos para o cérebro entrar em um novo mundo,
tudo por causa da intensa subtração de um sentimento profundo,
apego pela alma de outro ser biológico, tao raro e tão ilógico, confuso,
tristeza misturada a saudade do que não se teve, cria cor acinzentada em tudo,

Poesia se torna triste e nem fica mais versada, quase calada, cabisbaixa,
a triste historia da vida contada de maneira seria pela velha felicidade,
novo sentimento de vazio, até que chegue o final de meu próprio pavio,
assim eu vou me equilibrando em um fino fio da vida de quem me sentiu.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Faço o que aprendo e aprendo o que faço....

Ignorância, falsidade, arrogância maquiada com vaidade,
só observo os que se acham sempre os donos da verdade,
sinceridade e humildade perdidos em tanta promiscuidade,
feliz me sinto quando me expresso com intensa verdade.

Sou o que não sei, sou o que ainda não pensei, raciocinei,
arranho pensamentos em manobras poéticas, sintéticas,
algumas são naturais como Santa maria, a curadora erva,
a falsidade sendo escrita pela verdade dita de quem as nega.

Minha alma é unica, bondade e maldade assim como na tua,
perpetua, eterna poesia singela, sem grupos, sem panelas,
quem sabe é favela, Sabotage me mostrou poesia de guerra,
Manoel do barro inventou poesia que tem cor pra ficar mais bela.

Classe, clave, chave, palavras parecidas, mas qual é a de verdade?
quem aprende é sábio, quem finge e denigre só usa mera falsidade,
critica e aconselha, face com sorriso de orelha a orelha, futilidade,
saber e não usar o que sabe, fala de bondade, mas só vive em maldade...


domingo, 4 de janeiro de 2015

Meu vulgo, meu intelecto burro...

Namorei o céu, eu te amo disse para a terra,
casei com a poesia sobre a luz do luar e velas,
posso ser o que penso com o peso do que falo,
andarilho atrás de lixo igual a cachorro magro.

Para medir palavras não tenho régua, nem regras,
as uso como serestas mudas para quem as agrega,
num espaço vazio cheio de vento ecoam pensamentos,
sentimentos neutros que se trombam em momentos.

Parado no tempo de esquina jogando fora conversinhas,
tempo de amarelinha, tempo de joaninha, tempo de trilha,
trilho sobre o trilho do trem do destino, onde o vento dorme,
onde o ronco da tempestade com o ritmo do sonolento vento dança.

O estranho me chama, a poesia reclama sempre para quem a declama,
eu o escuto, um silencio gritante me fala que o estranho do nada ficou mudo,
o estranho confuso, perdido na realidade abstrata e sentimental do mundo,
nada complica mais do que explicar, é como um lápis que morre de tanto apontar... 


Do quarteirão...



No meio da quadra na rua de casa, tinha um beco comprido
um beco sem saida, com criança brincando de noite e de dia,
de dia era poeira, de noite pique esconde perto do pé de conde,
a hora tinha cheiro e passava rapido como sombra de nuvem.

Bem de frente da rua de casa tinha um mato em vasto pasto,
pé de manga, goiaba, palmito, pé de cacto e até de tamarindo,
de criança era lotado, jovens adultos e velhos adultos chatos,
meu avô vendia raspadinha e chipa, e rapadura feita na bacia.

Fôrma antiga de aluminio e forma da fazenda de fogão a lenha,
tantas vezes que perdi a conta de quantas vezes varei balauestres,
balustre de ripa de madeira, quase da mesma do fogão de lenha,
da lembrança das manhãs de bolita e quebra torto na varandinha.

Todo dia quando abria os olhos, acordava sonhando, era tempo feliz,
tempo de giz branco e de cera, um pouco de faceta e imaginação alheia,
sozinho era rodeado de coisas, perto de fulano eu era só mais um sicrano,
enquanto beltrano ainda não tinha chego, até lá eu estava só, em aconchego...


Poesia e razão...


A razão poética é assim, esculhambada,
de forma inútil organizada, sem forma,
com conteúdo para os olhos do mundo,
criança que ouve, vê e escreve rascunho.

Nada explicado, pois foi sentido e escrito,
de jeito bonito, encaixado em sexto sentido,
ave que não é Romana, pois não é Ave Maria,
assim segue a poesia tentando seguir a linha.

Linha imaginaria que quem é cego vê melhor, 
quem é surdo ouve voz, para avôs e para avós,
para todos que nessa na vida tenham nós e vós,
para quem sujou e não sujou o pé na beira do foz.

Poesia quebra como vidro o raciocínio logico,
se tentar juntar, há risco de se cortar, machucar,
dor prazerosa, intensa e melosa, sadismos afloram,
a mente que foca no desfoque da vida que desemboca...

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Do tempo...

Do tempo, dele só absorvemos lembranças,
Do tempo de criança, no tempo de esperança,
Do tempo viajantes atentos, nos tornamos suspeitos,
Do tempo detento, prisioneiro em um aberto templo.

Do tempo, contemplo tudo que lamento com lagrimas,
Do tempo que o sereno eram simples partículas ao vento,
Do tempo de flora, que aflora a gloria da aurora do amanhecer,
Do tempo da maloca, malandragem, prazeres da roda de prosa.

Do tempo do pantanal, mangues, açudes, lagos e vários flamboyants,
Do tempo da poesia que nunca tive em mim, mas que vivia em volta,
Do tempo de roda, ciranda e cambalhotas, do tempo de balaios de mandioca,
Do tempo de piá, moleque pé sujo, profissional em correr e andar sobre muros.

Do tempo do preconceito, onde a liberdade da mente era o principal conceito,
Do tempo da preza, onde a amizade era a unica moeda,  do tempo de vielas,
Do tempo de becos e favelas, do tempo de barracos de lona preta e madeira,
Do tempo que passou, quase que o tempo me matou, vivi, vivo e vivendo eu vou... 

A troco da percepção...

Percepção de um jovem amanhecido,
café e pão, flashes de doses de absinto,
novo sentimento em um novo delírio,
como em um solo de Hendrix, eu sinto.

manha, tarde e noite, a madrugada é bastarda,
filha de poetas, músicos, mágicos e prostitutos,
filha de todos os pensamentos do mal e do bem,
e ainda sim existem poréns e améns, ou talvez?!

Tão curto espaço de tempo, madrugada alada, sem medo,
não que nesse espaço não exista medo, prevejo,
charretes flamejantes queimando sonhos de perfeição,
dos restantes inocentes que ainda sobrevivem em ilusão.

Tentando ser terra em mundo alagado, logo viro barro,
sirvo de casa para João, e vejo que a tristeza esta na televisão,
vi muita coisa e sei que não sou ninguém para dar alguma lição,
só informação, poesia eterna a troco de nada, só por amor e paixão...

Nunca será igual, pois ninguém é o primeiro...

trancafiado, mas sempre afiado,
fiado de boteco sempre falido,
honrado, desde o inicio corrompido,
comprimido, o mesmo do inicio do vicio.

Assim, a morte parece tão simples,
o medo da imaginação se liberta,
a loucura que liberta causa sequela,
tramela quase quebrada, mente quase aberta.

explico o que é pra sentir e sempre me confundo,
tentando achar respostas rápidas e claras,
mas sempre tropeçando e caindo em duvidas,
o céu que ilustra o meu dia, é o que deixa a mente difusa.

Vejo rostos em entulhos de lixo, urubus sorrindo de dor,
o mundo lindo, cheios de pessoas que transmitem pavor,
vida, amor, calor, morte, frio, acabou... A bomba explodiu,
também, a cabeça pensante nem quase tinha um pavio
...