segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Reflexo e reflexão

Contido no que não há esperança, existe um sentimento de coragem e amor que nos faz caminhar sobre as pedras mais pontiagudas sem sentir dor, diante a imensidão do sol sonhamos com a lua e o glorioso e novo amanhecer.
Voamos alto sem sair do chão, planamos sobre os sonhos dos que sempre nos rodeiam, boa parte das vezes com carinho e amor, também carregamos corações que não são os nossos, de pessoas que poderíamos dar a vida em troca da felicidade da mesma. O egoísmo faz parte de nos seres humanos, mas é graças à vida que levamos nesse mundo tão atormentado pelo ódio das guerras e preconceitos de todos os tipos, que somos tão vulneráveis a esses sentimentos.
A guerra nunca trará a paz, jamais derramar sangue trará a salvação, espero que um dia todos raciocinem, mas não só raciocinar sobre a verdadeira paz, raciocinar e idealizar a verdadeira paz através da bondade de cada um de nós. Mas pense comigo? Talvez eu esteja falando da boca para fora... Talvez seja um pensamento critico que eu mesmo não cumpra, mas penso todos os dias nisso, às vezes sou infectado pelos sentimentos de quem esta ao meu lado, isso não é bom... Se você está sofrendo eu sofro junto sem dizer uma palavra a ti, se você esta feliz, eu sorrio sem mostrar os dentes e sem nenhuma expressão facial; “rígido como uma pedra”.
Espalho-me pelo vento como poeira em um campinho de areia no mês de agosto... Tudo que penso não é um pensamento só, às vezes estou ai, às vezes estou aqui. Saio do corpo só com a força do pensamento para descobrir o que ha dentro de mim ai fora, retorno para dentro de mim mais forte, mais louco e curioso pelo sentido da vida...

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

E tudo fica bem...

Sobre a forma do deformado foi visto a face da dor e da morte, sentimento de amor em breves loucuras de louvores, medo constante e intenso...  Medo de perder o que a vida sempre nos tira, ganhamos sorrisos falsos de noite e de dia. Amamos amores eternos, mas também amamos amores que não são tão sinceros, eu confuso me confundo com pensamentos nem tão sábios, guardados em um baú em meio o escuro de meus olhos fechados. Conforme o tempo passa a vida me arrasta e eu me arrasto a ela, se definindo piedoso e vergonhoso, mas persuasivo e flexível, me adapto aos rumores das guerras espirituais e santas, vivo entre Deus e satanás, vivo em meio às ondas e rochas sem ao menos ser ferido fisicamente, mas sofro tanto mentalmente... Compartilhar esse peso é tão difícil, é difícil pensar que existe alguém tão compreensível ao ponto de entender a psicologia autônoma de um pensador que nem é ao menos conhecido. Difícil é explicar as decisões que decido, as decisões que acabam sempre no final me iludindo, sinto que meu sonho irá se realizar em breve, também sinto que sou diferente de mim mesmo quando escrevo. Sinto que minha vida faz sentido quando pego meu copo de caipirinha, sento com papel e caneta nas mãos, guiado pelo brilho das estrelas, inspirado com o sentimento puro da lua cheia, acendo meu cigarro e escrevo meus simples pensamentos direcionados sempre contra o vento, pois quanto mais devagar eles se espalharem, mas perto chego de ser compreendido... Tudo é transitório... A vida é a vida e a morte é a morte, mas a escrita se eternizara em crianças crescidas, cartas não lidas não fazem sentido, não inspiram e nem respiram, leia, pense, se torne o que você sempre quis ser usando o alfabeto nobre, simples pensamentos são os que calejam meus dedos... A continuação é a conseqüência do que ainda não terminou, mesmo quando meu pensamento seguinte nem rimou, se você cair, se levante! Pois ate as folhas das arvores caem no outono, mas retornam na próxima primavera... 

domingo, 21 de novembro de 2010

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Caminhei em passos curtos para chegar aonde o destino não quis me levar, quando cheguei aonde queria chegar nem deu tempo para descansar. Fui indo e indo ate onde o destino nunca mais poderia me encontrar, andei pelas sombras das trevas, mas vivia sonhando com o paraíso e o raio de sol de verão. Minhas lagrimas eram de sangue água e sal; traduzindo era o amor a felicidade e o ódio de quem nem me odeia...  Derramei muitas lagrimas, como se derramasse água em peneira, e tinham me dito que eu era louco por tentar achar uma razão para viver, uma razão obvia e especifica para se viver, algo verdadeiro e revolucionário para se crer.
Razões de um poeta louco para definir verdadeiramente quanto tempo o tempo tem...