quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Mais forte que a cor do pecado...

Não sei e quero saber, aonde posso te encontrar?
a tristeza esta dentro de mim e não quer me largar,
quando eu penso em você, não paro mais de pensar,
quando me distraio, tento te achar em algum olhar vulgar.

Nado em meus pensamentos, nado em meu próprio mar,
amar, odiar, criar e recriar, errar e ainda assim não parar de sonhar,
em um dia te ter e te querer cada vez mais, foda-se os que se acham os tais,
não estou aqui para me misturar com os que se acham "normais demais".

Nem nascendo de novo encontraria a perfeição, mas talvez mais razão,
ação que só o coração transmite, coragem e reação que nunca se omitem,
para que meu apetite por você sempre esteja sem limites, sem sínteses,
fico aqui imaginando como seria esse mundo sem muitas dessas maluquices.

A cada verso te sinto aqui, será que pode me sentir ai? Talvez não, talvez sim,
Tento parar de escrever, mas para isso tenho que parar de pensar, sou incapaz,
medito e te sinto, pouca felicidade em breves momentos em um simples recinto,
para você, por você, essa poesia se tu quiseres eu recito, bem ao pé de seu ouvido...

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Dor, minha silenciosa solidão...

Livrai-me de todo o mal, e que venha só o meu bem,
talvez eu nunca seja alguém, mas nunca um ninguém,
faço o que faço, falo o que sinto, o que penso e raciocino,
peço proteção e menos dor, quero sentir só o teu sabor, calor.

Escrevo para você e para o mundo, sobre a dor de um ser profundo,
que viaja para longe se necessário, só pra sentir o calor de teu abraço,
um louco realizado, que no final sai jogado como papel velho e usado,
não, não vou ficar calado, meu raciocínio é frenético, não alienado.

Meu melhor amigo é o silencio, e o barulho do pensar é um estalo,
me sinto cansado e estou parado, tenho total motivos para ter me afastado,
encontro o amor todo dia, dou um alo, logo o ódio passa por mim e desfila,
como o álcool que conversa comigo, e logo fala baixinho pra mim, "me sinta".

Naturalmente andarilho desde pequenininho, me sinto só, mas fico quietinho,
aqui no meu cantinho, mundinho mal organizado, sim, é aqui que eu me espalho,
preciso de alguém que me segure pelas mãos e que não me condene pelos meus atos,
poeta, talvez um dia minha linha torta se torne reta, até lá vivo o lado errado da vida certa.

sábado, 4 de outubro de 2014

Vivo e morto, sociedade de toscos...

Sem rótulos e mentiras criadas por nossas simples vidas,
isso mesmo, não quero ser dono da verdade, só vivo a vida,
poeta da noite, do dia, transformo barulho em loucas poesias,
estranho sou e soou, tudo que há  de bom e ruim me transformou.

Minha voz não é angelical, poetismo, plural da vida sem egocentrismo,
eu vou me expressando, sarcasticamente falando, dane-se os danos,
vou me explorando, um escravo de pensamentos insanos, fardando,
criando, padrão da ilusão de toda paixão que temos em mente, irmão.

Não quero fazer bonito, tão pouco beleza eu tenho, só mostro sentimento,
linhas não fazem sentido na velocidade do pensar, mil coisas a me encantar,
um doente sem se adoentar, Jah, Deus, Oxala, como em outras poesias vou citar,
lacuna, penso como um poeta da loucura, ofereço meu odio ao universo, e só peço ternura.

Se mantenha dentro de alguma postura, tenha desenvoltura, você é iluminado e eu sinto,
poesia que talvez estarão em livros, um dom que com humilde e privilegio eu compartilho,
falando o que sinto, o que penso e raciocino, branco, preto, amarelo pra mim é distinto,
destino, não posso, nem devo correr, devo deixar escorrer no canto musical de meus olhos.



sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Repentinamente...

Poucas ideias, mas uma ideia é como uma floresta,
me tráz ar, me faz respirar, me faz viver e viajar,
novamente mente nova, tranquila como outrora,
repentinamente, rápido e ligeiro, poeta do gueto.

Adorar o estranho, pecador sem se importar com santos,
pecador que pesca ideias, assim sou, desviando das sequelas,
as rimas dentro de minha mente fazem manobras em vielas
vielas longas e escuras, encontram brilho e luz na loucura.

Viela que não é instrumento, é quebrada de rua, é sentimento,
Mau e bom, bem e mal, assim sou eu na poesia de ser astral,
alienigena da poesia, com humildade demonstro minhas rimas,
futurista, taco fogo em bíblia, sinto o peso de viver a vida sofrida.

E quem diria, que tudo é fim desde o começo de nossas vidas,
vamos, paramos, assim raciocinamos, em rimas de um pensador,
sem refrão, somente pensamento de quem não gosta de ter um dom
tem quem não acredite, mas destino me faz rir e morrer aos poucos...