domingo, 19 de abril de 2015

Êxtase puro...


Com o corpo quente e a mente vulcânica,
beijos que derretem tudo o que há na cama,
seus lábios sobre mim, o calor que me inflama,
contamina o ser que te ama e que aqui explana.

minhas mãos deslizando em massagem, viagem,
por todo seu corpo minha língua fala sacanagem,
teus lábios me fazem conhecer o amor de verdade,
prendo-te em liberdade, me ame por toda eternidade.

Uma noite, algumas horas, necessito uma dose de você,
e se eu exagerar? de overdose de prazer eu quero morrer,
tua carne me faz ser canibal da vaidade, sei que tu sabes,
não tenha medo, pois de coragem estou cheio por dentro.

Em simples palavras prometo, sincero chego a estar tremendo,
a verdade do tesão, a excitação mesclada a verdadeira paixão,
poeta misturado a luz do dia e a luz da lua que se mistura a escuridão,
corpos suados, deitados, olhos nos olhos, declaro-me um louco apaixonado...

sábado, 11 de abril de 2015

Tragando poesia...



Sem ideologia, é só maresia, quero paz e nostalgia,
o quadro da vida não é desenhando, é uma poesia,
rima não fictícia, tão natural quanto o que me inspira,
forma simples, sem sonhos de ficção, só brisa de paixão,

Inflamo o pensamento, peito cheio de ódio e lamento,
triste momento, inspiração que da medo, mas não cedo,
tanto tempo reparando no tempo, só paro quando escrevo,
respiração, pensamento de vida para a morte não ser em vão.

Sentido sem direção, perco me em versos sem refrão e cifrão,
é só pela emoção, sentir com letras a batida do próprio coração,
verdade não pode ser maldita, tem que ser sincera e sempre dita,
de pecado cercado, peco, tento fazer mais o certo do que o errado.

Na poesia não existe workshop, você sente ou não, não tem sermão,
segue sempre em construção, evolução de poetas loucos com noção,
exalando ondas com o mar da mente, sobre o poder da ilusão da criação,
humildade pra vencer com a alma, sem querer levar o material pro caixão...

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Dito cujo



Uma ou duas doses de vinho e verso um versículo,
amor tinto como o bom vinho que aprecio e recito,
da ciranda ao policia e ladrão, versos sem refrão,
criança da mente fértil, sua primeira escrita foi no chão.

Chão que cai e caio, nele crio a poesia, se erro, me retrato,
relato versos que já fiz em um futuro que já  foi um belo passado,
calado e sentado como cão obediente, fluente abrindo algumas mentes,
só flui quem desagua na correnteza da poesia e do poder da complexa mente.

Poesia que transcende, passa dos limites e regras citadas por cidadãos decentes,
julgam como sempre, erram e não aprendem, fico triste, bebo, pois estou com sede,
vivo poetizando, e morro comigo mesmo conversando, odiando e amando versos insanos,
leio, escrevo, o pensamento vai mudando como um curso de rio que vai desembocando.

Simples, teórico que faz na pratica, erra, peca, veste poesia que não tem nenhuma regra,
prefiro ficar sozinho pensando, do que falar com monstros que fingem estar amando,
monstros com cerebelo que preferem cuidar só do cabelo, da aparência, ter mais dinheiro,
o superficial me deixa confuso, observo ele, tento não deixar me afrouxarem os parafusos...