quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Partículas de neurônios



Se tudo para o mundo é um soluço
Suspiro diante deste medo confuso
Chego bem mais próximo ao lúcido
Pensamento rústico e bem noturno
É o que sinto, penso e realizo em silencio

Chego próximo, saio do maldito ócio
Penso, escrevo, rimo ao som eufórico
Sons de riffs diabólicos, piada insana
Nenhuma musica é realmente profana
O pensamento de quem escuta é o que espanta

Misturo idéias, reações de neurônios bem exóticos
Eu tento sempre fugir dos fúteis e perigosos tóxicos
Vamos ao final de um começo de um perigoso fóssil
Interprete da maneira que lhe convenha aos negócios
Pois este papel desde os primórdios é o que traz mais ódio

Saliente indecente, totalmente descrente do por que da mente
Aquele que faz evoluir, seguir em frente descalço e sorridente
Vamos ver até onde vai o poder das letras pensantes e doentes
Se versarno verso, a rima que rima em quatro versos é trova
No meu entender que é o que me ignora, é pensamento que me afoga...

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Conselho inevitável... (Foto da caverna aquática do Abismo de Anhumas em Bonito-MS)


Não trema na vontade extrema
Siga teu instinto ou o da natureza
Sobreviva ou morra de tristeza
A vida é gloriosa e muito besta
Graças à ganância e a sapiência
Estamos destruindo varias belezas

Você também faz parte, por que pensa
Imagina até a cena, chora por valer a pena
Reza ou ora, tanto faz a religião ou crença
Pecador por pecador, mil anos de muita dor
Choro de rir, choro por amor, sinto calor
Sinto ódio do rancor, contraditório pensador

Metamorfose às vezes ocorrem, ou sempre
Descente, inocente, doente, rima com desleixe
Não quero ser o verso que marque a gente
Pois quem lê é o que também escreve, esquece
Contemple Deus, ele sempre atenderá suas preces
Não sou religião, não tenho religião, não creio em Adão

Peço meu perdão, e escrevo com o coração
Todos nós somos mesmo irmãos? Legião?
Desunida forma de pensar e alcançar o altar
Espero ter que enfrentar o obstáculo e poder saltá-lo
Criar asas para o nada que tanto me conquista e falo
Meu modo de pensar é ignóbil visão de um ser simplório...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Prensada na porta da mente... (Foto do Rio Sucuri, Bonito-MS)


As idéias surgem silenciosas
Nem tudo que penso te toca
Sou índio fumando fora da oca
A natureza me expressa e me esnoba
Confusa dimensão silvestre e tenebrosa
Caminho e levito a cada mero suspiro

Guerreiro que fraqueja em tristezas
Brasileiros vivem sem comida em suas mesas
E eu aqui chorando minhas singelas sentenças
Eu não me apoio em religiões, apenas em crença
Do superior universo sobre nossas malditas cabeças
Eu sou o pecador que peca com inocência?

Ou eu sou o lado certo deste lastimável errado
Ou não sei responder, pois nunca falei com o diabo
Eu já o senti, mas contato isso nunca eu quis
Meu lado da luz é só mais escuro que as dos outros
Falo muito por dentro de meus pensamentos
Grito comigo, me coloco em perigo, me sinto um lixo

Mas na vida que eu viver, não vou deixar de aprender
Não vou deixar de lado esse meu jeito de viajar crendo
Que o mundo ainda é um pequeno leito estreito
Que confunde nossos sentimentos, agonizantes adoecendo
Somos vermes atrás de vermes, estúpida espécie que esquece
Memórias de um tempo de gloria, pra que? Se o futuro é o que merece!

sábado, 1 de outubro de 2011

Pensei bem longe, viajei em minha mente...


Que de todos os fins eu seja o meio
Pensamento lento, mas a cem porcento
Fluindo no ritmo da brisa e ao som do vento
Esqueci desse mundo por apenas um minuto
Sonhei que tudo ia ser bondade em um belo futuro

Fetiches bizarros, transar amarrado e espancado
Tudo isso existe mesmo, vários masoquistas natos
O mundo esta cheio de pecados e famintos ratos
Vivemos adormecendo sobre nossos próprios sentimentos
Esquecemos de como o mundo ainda pode ser perfeito

Mas isso é quase impossível tendo tanto medo enfim
Argumentos não são capazes com pobres incapazes
O orgulho nos fere, mas ainda esquecemos que temos uma alma
Aquela que também é chamada de áurea, estranha confusão causa

Premonições de um amanhã, que nunca se realizam
Creio que às vezes sou nocivo, mas às vezes sou poeta rítmico
Aquele que na verdade nunca se vê acreditando em símbolos
Mas que quando olha os fenômenos que causam símbolos, enxerga o paraíso
A força de Deus toma conta, e vem aquele sentimento de poder ter liberdade fora da cova...