domingo, 21 de fevereiro de 2016

Fragmentação quase sem ficção...

Escrever é meditar com seus próprios pensamentos
nos livra de simples medos, o de conhecer a si mesmo
entrar em transe com palavras, uma dança quase macabra
rodeado de bons e maus sentimentos, melodia do êxtase.

poesia fielmente inútil, como Manoel dizia, é a nossa virtude
poesia muda, um ritmo sem musica, o som alto do silencio
uma fusão de coragem e medo, desejos e lamentos do tempo
passado e presente, o nosso futuro é algo que quase nem vemos.

Maluco, um palhaço do mundo, vemos e não entendemos, perecemos
antes de crescermos a vida não parecia ser um circo de tantos pesadelos
fome e morte, desespero de sul, leste, oeste e norte, olha a bomba, corre
versos seguidos, pensamentos perseguidos, tiro perdido, poesia eu grito... 

mais um que se foi, foi reconhecido, para o vale da morte, seu lugar preferido
triste ficou o sentimento, pois tem todos por dentro, estranho e bizarro espelho
transparece a imagem de um ser feio, a beleza foi se perdendo, se achou no reino
aquele lugar que não existe tempo, você é perfeito, será que o paraíso existe mesmo?

sábado, 21 de novembro de 2015

Não me julgue!


Mundo lindo, ser humano horrível
do mundo eu sou só mais um filho
amamos, mas também nos destruímos
construímos em cima do capitalismo
não me venha com comunismo e socialismo
equilíbrio, na poesia falo o que eu sinto
desde pequenino, me sinto da sociedade um inimigo
por que minha mente sempre teve e terá livre arbítrio

Espero, e quase nem sei esperar, vejo maldade em vários olhos
fazem do amor, amizade, fidelidade, apenas um simples negocio
olha eu no ócio, a maldade é escrita com sangue do egocentrismo
use a mesma roupa dois dias e veja qual é a noção dos outros sobre a vida
falo a verdade em forma de versos, falo o que sinto e tudo vira uma poesia
nem pior, nem melhor, na vida eu quero a felicidade e realmente senti-la
duvido quem é o pecador que nunca ouviu falar do livro sagrado, bíblia,
se não quiser seguir, não siga! se quiser, cuide da sua vida e esqueça da minha...

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Minha sina, poesia...

Entre labaredas de vaidades, nos queimamos com verdades
nos curamos com mentiras, nos fazemos seres de falsidade
perdidos no próprio ser, encontrando-se no simples querer
o material vai e o espirito fica, como a imortal e bela poesia.

Palavras sentidas e escritas, pra quem sente, a maldade erradica
vergonha é viver e nunca ter dito a quem amava o que sentia
crueldade e bondade, a vida é positiva e negativa, polos da desigualdade
como a balança da justiça, o amor pesa mais de um lado do que no outro, lealdade.

Escrever é uma viagem interna, assim, como ler te leva até mais perto do poeta
fera indomável, obscuro, e ainda sim amável, querendo sentir o abstrato, intocável
mortal que se faz imortal, a cada verso anormal, vou criando elo quase paranormal
coisa e tal, ETC, tudo revira e vira poesia quando se faz com sentimentos que te testam.

Vou atrás de tudo com nada nas mãos e com a mente cheia de versos sem razão
e segue a vida, as vezes em linha reta, outras quase em trezentos e sessenta graus
dividida em alto e baixo astral, forças do bem e também do mal,  irracional e racional
banal, estamos morrendo sem querer se sentir real em um mundo tão fenomenal... 

sábado, 26 de setembro de 2015

Brisa da vida...



Ta Aprumado, sentimento no peito apertado,
o amor é fase, a fase você escolhe, ta ligado?
o coração bombeia sangue, o cérebro bombeia as ideias,
o sentimento bombeia a alma, a poesia bombeia e acalma.

Bomba que explode, poesia que o cérebro sacode,
a vida passa e o tempo corre, é assim até a nossa morte,
amor que dói como na pela um corte, cê num sabe se é sorte,
mas sabe que é forte, assim o destino nossa vida percorre.

Morre, vive, o mundo é livre, as pessoas é que se dão ao limite,
assim, no fim? triste, todo inicio dentro de mim é como remédio ruim,
amargo na garganta, como os remédios feitos por planta, nego não se manca,
poesia que alavanca, sentimento vai e se tranca em um mundo onde ninguém sabe se ama.

A vida é franca, ela não se cansa, nossa mente cansa, 
o físico dança, as ideias de amor se baseiam em aliança,
de brilhantes ou de sintonia? de amor ou só de putaria?
lá vai a criança que no futuro vai brincar de fazer poesia... 

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O prazer e o amor de mãos dadas...

Que isso? é estranho sentir isso, duvida prazerosa,
brisa de amor que me corta, quando você não se comporta,
me conforta e me atenta, o pecado do amor que me atormenta,
o nirvana alcançado entre devaneios sem nenhuma vestimenta.

pensamentos se alimentam de mim, morremos e vivemos a cada sentir,
é difícil decidir se a hora é certa pro fim,  sempre o não fica apontando pro sim,
caminho estreito, como minha língua deslizando em seus seios, vem o medo,
o desejo, até o fim virar recomeço, nos viramos do avesso, entrelaçados por momentos.

Parte por parte atraído, parte distraídos, parte convencidos, sempre escuta o que eu sinto,
sentimento de fato invisível, mas não é imperceptível, nem sei se isso é realmente possível,
aconteceu e não minto, do pensamento somos fugitivos,  na cama somos apenas amigos?
é esquisito sentir isso, quando eu puxo seu cabelo, beijo seus seios e te arrepio os mamilos.

Aroma do pecado, a poesia é um recado, pensamento de poeta que quebra o cadeado,
libertinagem que expulsou Adão e Eva do paraíso, mesmo sendo historia, tem seu sentido,
como na cama nossos corpos seguem aquecidos, se isso não é amor?! não sei o que é isso,
me perturbe, mas não me confunda, faça amor sendo o amor, até o orgasmo por favor...

segunda-feira, 1 de junho de 2015

A rua...


Na rua eu vi a loucura, eu vi cultura, eu vi homem nu e mulher nua,
plenitude, pés no chão e a imaginação nas alturas criando cúpulas,
o mundo me inspira, o ser humano conspira pela verdade maldita,
regras de uma sociedade denegrida, por leis que não são absorvidas.

Se eu penso sentimento do bem, sou taxado de bobo, mais um mentiroso,
não entendo e não me contento, acho que a poesia  me mata como veneno,
como o álcool que modifica meus pensamentos, como a erva que me deixa atento,
contraditórios momentos, versos seguidos por intensos devaneios, alucinação e desejo.

Peguei uma estrela com dois dedos,  parecida com uma bolita de quando eu era pequeno,
olhei para a estrela, vi todos os meus medos, mas, logo depois vi meus sonhos e desejos,
tudo misturado e confuso, como se fosse um filme, sei lá, se pá um desenho pra adultos,
versos singelos, profundos, a rua não me deixou um sujeito sem escrúpulos, nem corrupto...

domingo, 19 de abril de 2015

Êxtase puro...


Com o corpo quente e a mente vulcânica,
beijos que derretem tudo o que há na cama,
seus lábios sobre mim, o calor que me inflama,
contamina o ser que te ama e que aqui explana.

minhas mãos deslizando em massagem, viagem,
por todo seu corpo minha língua fala sacanagem,
teus lábios me fazem conhecer o amor de verdade,
prendo-te em liberdade, me ame por toda eternidade.

Uma noite, algumas horas, necessito uma dose de você,
e se eu exagerar? de overdose de prazer eu quero morrer,
tua carne me faz ser canibal da vaidade, sei que tu sabes,
não tenha medo, pois de coragem estou cheio por dentro.

Em simples palavras prometo, sincero chego a estar tremendo,
a verdade do tesão, a excitação mesclada a verdadeira paixão,
poeta misturado a luz do dia e a luz da lua que se mistura a escuridão,
corpos suados, deitados, olhos nos olhos, declaro-me um louco apaixonado...