quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Renascendo e odiando...


Escrevendo me vejo esquecendo
Das antigas poesias eu reinvento
Não me contenho, leve desespero
Senti minha alma amando, voando
Para longe de velhos e fedidos panos
Para que roupas se no inferno vai me ver nu queimando?

Quando me pego pensando
Se acostumando em prantos
Sonoramente falando, gaguejando
Já estou me acalmando, perdão insano
Quero crer em linhas, desejando encanto
O conto de fadas de lúcifer rei dos anjos?

Todos falam de Deus, mas eu o sinto
Não sou pastor que vive mentindo
Sentir a natureza e viver sorrindo
Esse é um sentimento meu “delírio”
Quero passar para ti e te ver rindo
Foda-se eu falo mesmo, não omito

É a minha personalidade eu insisto
Eu o desafio, a sentir como me sinto
Por fora me conheço, mas por dentro?
“Eu nem ligo” a resposta eu não te digo
Ser cruel e sábio não é meu desatino
Não quero mudar o mundo, mas creio em destino...

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Simplicidade e loucura...


Daquilo que se torna anormal
Eu sou ferida que arde com sal
Raiva da vegetação do coração
Eu morro pedindo eterno perdão
Não quero morrer feliz em vão
Quero caminhar depois da ilusão

Dividindo errado, resultado traçado
Caminhando solitário em neurônios
Eu microscopicamente em sonhos
Não sou falso, não sou verdadeiro
Não quero ser comprado por dinheiro
Vou ser o que faz a diferença no tempo

Talvez escrevendo, talvez somente lendo
Só sei que assim vou vivendo, apenas sendo
Prometo não falar mais dos dias cinzentos
E mesmo crendo, o amanhã é somente vendo
Não tenho medo do que chamam de desespero
Eu vivo querendo morrer sem ter um mínimo medo

Quem nunca ficou mal, não sabe o que é estar bem
O bem que me faz ir além eu já achei e disso eu sei
Cultivo a minha vida sem ter que causar nada a ninguém
Não faço apologia a nada, só penso no que me faz bem
Acho que já falei um dia, sem pensamento demodê
Eu quero somente paz e harmonia na tua mente escrita e lida...