quinta-feira, 17 de maio de 2012

A Velha poesia do ancião...


Aquele velho mancador sagaz, pra frente sempre vai

Aquele novo sonhador audaz, tão capaz de se libertar
Das maldades do mundo, sou a pureza em meio o absurdo
Revolucionar o mundo, com letras e versos nem tão confusos
O velho pensador, sagaz, sonhador, vive sonhando com o amor
Elogia a falha, com a mesma se aperfeiçoa e sempre atrapalha

Trapalhão ancião, que em rimas busca paz para nossa nação
Não sou acostumado a julgar qualquer uma noção de razão
O bem estar está em algum lugar, então vamos lá buscar
Sem medo de errar, amar, perdoar, e até mesmo falhar
O ancião senhor do sermão, crê em Deus, salvador de paixão
A opinião moral misturada com água e sal, formula do mal

O velho que quando novo, acreditava em seres duendes
Hoje ele vê o mundo inteiro infestado de pessoas doentes
A fabula se torna velha e o pensador se torna mais novo
Onde estão os bons costumes de todo o nosso lindo povo
Velho ignorante, não é acostumado a ser tão bom semblante
Admira na natureza o por do sol e a luz da lua inspirarem poemas

O velho ancião, mancador, sonhador, morrerá sem sentir dor
Pois na poesia da vida, viveu sem fingir, sem ser um ator
Descansa a mente através do que sente, vê através de suas lentes
É raro o ancião mostrar seus dentes, mas vive feliz e contente
Poetando para um mar de gente, sempre plantando suas sementes
O velho encantador de mentes, não se contenta em ser somente crente

Ele saiu de mala e cuia, procurando a paz na mais certa forma de conduta
Não penteava o cabelo, andava descalço, a vida o tornou um grande guerreiro
Não tinha mais medo, fazia brinquedos de seus pesadelos, um poeta alheio
Solto das algemas mundanas, faz sempre o que sua mãe natureza manda
Ele não comanda, só anda, velho ancião que por onde passa sempre profana
Será que Deus ainda me ama? Oxalá, Jah, Jeová, me desculpe por eu pecar... 

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