quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Noite com a poesia...


Andamos sempre pensando
Que o mundo nós agarramos
Lutamos, perdemos, ganhamos
Choramos, cantamos, brigamos
Às vezes apenas alucinamos

Murmurando versos insanos
Com o tesão se desgastando
As minhas idéias te excitando
Não fale por que e quando
Minha boca vai se calando, beijando

Transformando, letras transando
Orgasmos se multiplicando
Gemidos e toques falando
Sem vergonha vou pecando
Em busca de amor, sonhando

Dando passos, sem calçados
Meu par de chinelos ta gasto
Meu chapéu de palha é falso
A liberdade eu to no aguardo
A poesia ainda esta no meu quarto...

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Na rinha...


Meditação, estranha contradição
Para estar em paz plena e serena
Acalmo-me com a planta enrolada na seda?
Morro de rir, mas nada demais, sátiras
Piada para não achar graça, charadas?

Eu e o amor, o amor e minha raiva rindo
Juntos, como dois infelizes, loucos varridos
Se é que entende o meu trocadilho, instinto
Escrever coisas com sentindo com vinho tinto
Mas o que mais chego perto é sempre iludindo

Versar um poema é algo muito distinto, delírios
Não interessa qual forem teus signos místicos
O pensamento não muda a forma padrão e ritmo
Eu entro em brigas com meu popular e meu lírico
Extraio o aroma e essência do que falam ser vicio

E vamos separados com os neurônios aflorados
Pensamento digno, trabalhador arisco, fictício
A sociedade é capitalista, me ergo anarquista?
Não sou muito de política, mas gosto de justiça
Não sou bandido, mas também não gosto de policia

Não ligue, a mentalidade é minha e não entre na rinha...

domingo, 28 de agosto de 2011

Conversando comigo...



Seja mais obvia e conquiste-me
Vida, por que tu fazes rabiscos?
Não sou só um simples promíscuo
Eu tenho que viver sempre os riscos
Aqueles que nos deixam ligeiros extintos

Essência ao ignóbil essencial da natureza
Brindo com os ignorantes da eterna clareza
Onde luz é aquela que não se torna feia
Aos olhos de quem vê além de todas as estrelas
Velho Peter Pam satirizando a lógica da barriga cheia

Não reclamo, eu clamo, eu desencano o profano
Escrevendo e às vezes até se excitando, pecador e santo?
Não admito criticar a fé, e nem ligo se tu fores um insano
Eu sou daqueles que não se escondem pelos certos cantos

O que vale não equivale ao valor de nossos espíritos
Procuro não entrar totalmente no valor de um consumismo
Onde a vida se torna um simples e monótono circulo
Eu sempre quebro os anéis de falsificados compromissos...

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Escuridão...



Minha linda e doce escuridão
É tu que desperta minha visão
Para o nada dessa imensidão
Onde o coração é árido sertão

Que desperta da crua e nua ilusão
Olhas-me nos olhos vermelhos foscos
Onde o belo, não se torna meros sonhos
Cá estou, pois sinto que é o que desejou

Fica de cá e comigo perto sempre estará
Se for para ser vai ser, então vamos crescer
O sentimento de te ter ilumina o meu bem
O meu lado mal não se compra com vintém

Os dois lados da moeda é o que me testa
Sou o poeta que nem entra em seletas
Chega de poetizar com o extinto da Grécia
Não quero que sintas que sou só promessa

Pense bem na maldade que sempre te cerca
Junte com a bondade que tu sempre contestas
Misture tudo e me ame, de forma bela e infame
São em meras palavras que te digo que sou falange

Por ti meus sentimentos sempre abrangem
Infinito que se mostra tão distante e constante
Na empoeirada estante da vida se torna grande
Meu passado me persegue de forma perseverante...





sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Infinitos Desejos...


Meu versar em rimas distintas te anima?
Eu escrevo para dizer que quero que sinta
Não quero ser mais um louco cientista
Quero descobrir somente como viver a vida
De forma lúcida e louca na mente convicta
Aguarde-me em teus sonhos, eu sobreponho
Não me envergonho, não falo sobre meu gosto
Falo apenas de sentimentos que são esboços
Que vejo em ti, minha bela estrela sem lua marfim

Da lua cheia que envenena, ao cantar da coruja lenta
Que rápida se atenta e vai logo para a parte que lamenta
Das noites frias e cheias de beleza, as eternas sextas feiras
Com destreza escrevo letras, que voam como moscas varejeiras
Por de trás dos chamados lixos visuais, que contaminam jovens atuais
Animais que ensinamos a não ensinar uma forma bela de amar
Qual a formula para pode ter um pesadelo que termina com um sonhar?
Em abundancia a ignorância se funde ao conhecimento, gera guerras e tormentos
E eu aqui apenas vivendo, e nunca se contendo, das formas de aprender a sentir teu desejo

Teu desejo é o sentimento que se torna meu com conseqüência de vários argumentos
Desejos, raiva, ciúmes e beijos imagináveis, sem ter a mínima vontade e coragem
De ser o teu ser que é o desdém de todos que criticam o nossos améns 
Conheço o que quero dizer, não falo por falar e somente para te convencer
Sou o nada e morrerei sendo, aprendendo cultivando meus desejos, sem saber sabendo
Que nada é como a gente espera que seja então veja o poder de minhas letras
Que saem de minha cabeça, que nem é tão lenta como tu pensas, rápida e rasteira
Não sou um sábio, mas sei como se expressar com pureza utilizando natureza
A minha forma de ver com talento os teus pensamentos que criam infinitos desejos...


Feito para: Samara Lima... Adorei a tua poesia, fiz uma de volta, por ser uma homenagem merecida... Você  é "Foda" kkk" Espero que goste da que eu te dedico...

domingo, 14 de agosto de 2011

Eu na mente escrevo descrente...



Sempre haverá o que não vai te agradar
Eu estou aqui no mundo pra te perturbar
Eu consumo o sumo ardente dos reagentes
Que se torna breve e hipócrita aos docentes
Que pensam em ensinar o certo apenas crendo

Chega de preconceito, eu me ergo e escrevo
Não paro nem quando canso meus dez dedos
Vou para a caixa de meus horríveis pesadelos
Falo dos amores que me afetam e me negam
Fico quieto e quebro o elo dos afetos certos

Vou ser ainda o mais, dos tais iguais mentais
Que sabem o que é ser nenhum ser sem ter
Sonhei e acordei podendo crer que a vida é viver
Brinquei de ser serio, versei de modo singelo
Fiz as pazes com o meu eu interno, julgando credos

A profecia da vida é o modo que ela é vista e dita?
No destino nada se explica na forma que o mundo gira
E o porquê a lei da gravidade não nos deixa cair pra cima?
Quero que você pense bem na forma que leva sua mal dita vida
"Mal dita" por pensar em palavras não tão bem ditas e sentidas

O que é o amor sem ter lábios para sentir o sabor?
Sem ter um lápis para desenhar o sentimento de calor
Se expressar de forma louca na tela do computador
Não deixei o papel de lado, eu uso como leda
Seda que me tenta, acesa a fumaça só me acrescenta...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Força de criança... Me anima e me alcança...



Dos amores que perdi eu consegui refletir
Que o nada que tu amas é tudo que quero
E as horas que vivo, às vezes não tem sentido
E os segundos vividos são o que fazem mitos
Das ervas que fumei, os tragos são definidos

Pensamos em não pensar, ato tolo e bobo
Não conseguimos nem realmente amar
Eu posso plantar e desejar, assim nascera
Minha forma louca de amar, sentir, viajar
Falo da natureza em forma física, matéria prima

Eu consumo a luz do dia, a noite cai e ameniza
O sono vem e aumenta a brisa, mas que maresia
Quero que você seja minha eterna rainha afrodisíaca
Aquela que pensa na maré baixa e aumenta a nostalgia
Sinto que tudo que falei para ti não é perda de harmonia

Soa como canção perdida, criança desaparecida, morte morrida
Faço brincadeira no verso, a ignorância nos completa todos os dias
Vontade de não aprender tudo o que Deus e os pais nos ensinam
Teimosia fértil, que me eleva a ter um credo que é muito incerto
Tudo que penso e prenso é aquilo que me traz desprezo e desespero

São Por essas e outras que não paro quieto, não me contento
Por isso escrevo, para sair desse tormento e criar novos desejos
Sem esquecer aquelas promessas que eu prometi de joelhos
Lutarei sem armas, somente com o poder da rima escrita
Em versos criados na mente sem tinta, em bela forma rítmica...

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Amor e amizade em letras...



Esse sou eu, ferida que se alimenta da dor
Que questiona o valor da amizade e amor
Onde experimento as vontades sem pudor
Senhor da senhora vontade de ser um leitor
Escrevo por escrever e poder sentir o calor

Calor de ser um amador que ama o louvor
Que clama o famoso amor nem tão tentador
De louvores que não são glorias e aleluias
Que existe muito antes de existir as múmias
Nem me guardo em catacumba, é pura loucura

Minha mente arde em fogo, pensamento de fúria
Enlouqueço sorrindo, fecho os olhos, me vejo dormindo
Já te falei que creio em destino, cara metade do tempo infinito
Creio em Deus sim, mas tenho certeza que sou eterno libertino
Tenho certeza do que estou falando, pois eu sempre te sinto

Na quero parecer um rapaz fingido, nem parecer estar mentindo
Já enjoei de ser julgado por pensar e falar no que me inspiro
Gosto de corpos nus, mulher tu me fascina e simplesmente me seduz
Quero você deitada em minha cama, por favor, não apague a luz
Quero ver se teu corpo realmente reluz em minha mente sem cruz...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Eai? Resplandeça e reluza sua bela mente...



Se pensarem comigo
Vão sentir meu sorriso
Sentir um belo amigo
E se eu fumo?
O que você tem com isso?

Pensamentos positivos
Para os malditos negativos
Eu respiro fumaça com juízo
Eu não sou tanto assim bandido
Eu trabalho no sol quente meu amigo

Mas o que você tem a ver com isso?
Não esquento muito menos enfureço
Eu tento não decepcionar meus sentimentos
Eu cuspo na cara de maus elementos
Mas sofri por fazer esse eterno testamento

Eu podia ser a pior coisa do mundo
Mas estou aqui vivendo o certo da mente
Pensar em ser um cidadão decente?
Criar bons frutos e seguir em frente?
Chega de perguntas, não quero estressar minha mente...