Minha vida
inteira procurei,
e quando
encontrei eu deixei,
cresci, vivi
e morri, eu só sorri,
chorei por
um dia poder sentir,
Curto, mas
sincero, longo e quieto,
sou eu e
meus simples mistérios,
um escritor
sem nenhum privilegio,
o tempo é sensível
como um pequeno inseto.
O céu chora,
a chuva vem sem demora,
e molha,
transborda vida em memorias,
que um louco
conta em singelas estórias,
neurônios que
nunca vão aceitar derrotas.
Tão pouco de
um muito, me sinto confortável no escuro,
de olhos fechados
eu entro em meu mundo, tu és meu tudo,
um dia, quem
sabe? Amanhã! Ou talvez depois desse tal dia,
eu possa
saber traduzir novamente o sentido de nostalgia...