sábado, 25 de junho de 2011

Tragando a morte, soltando a vida...



Nas gírias da vida
Se liga na minha
De role na esquina
Tragando a sina

Chega de tititi
Vamos evoluir
Crescer e sair
Parar de fingir

Beber e cair
Foda-se e daí
A vida é sua
O tempo muda

Tantas formas
Que te formam
Se confirmam
E se conformam

Cheguei ao ponto
E não ao seu final
Coloquei vírgula
Misturei as línguas
não parei no sinal...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Revele seu oculto...



Por meus erros severos
Terei sempre ódio eterno
Dedico-me a ser errado
Usar dreads e um terno

Não é nada demais e tal
Se segui os perseguidos
Sempre odiei os políticos
Bons contadores de mitos

Eu até tento ser omisso
Criativo sem ter castigo
Sem religião em cristo
Fé em Deus, pois eu vivo

Em livro invisível contido
Na mente suave te sigo
Nem me folheia, destinos
Cruzados em tiros perdidos

Trânsito de neurônios lentos
Sem pressa estou do tempo
Apreciando a brisa do vento
A luz da lua me trás pensamentos...

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Minha forma sem forma...



A perversidade é algo que eu tenho
Misturados em vários sentimentos
Costuro a vida sem Linha de futuro
Incontrolavelmente sou eu inseguro

Conquistado pelos seus abraços imaginários
Faço loucuras em pensamentos voados
Desligo-me de mim a cada palavra chata
Sentimento de merda e seu cheiro insuportável

Faço poesia de forma incontestável e inimaginável
Sinceridade, liberdade, coragem e simplicidade
Estou a salvo em meu casulo que é confuso
Mente aberta e fechada em meu quarto escuro

Sinto a forma do nada que esvazia a mente calada
Que pensa e não cansa, não para nem para parar
Confundir é iludir e ilusão é certa forma de mágica
Magia da alma que tem a vontade de viajar...

terça-feira, 21 de junho de 2011

Queria ter um de verdade...


Infância atordoada e lembranças eternas
Não sou mera, muito menos o que tu esperas
Sou comum como a terra que suja e que peca
Nasci de pecados, morrerei com eles deitado

Orarei pelos ignorantes calados e seus fardos
Sou criança com vários brinquedos falsos
O olhar que me olhas não é o que me consola
Os presentes que ganhei não levei como esmolas

Brinquei, pulei, cantei cantigas de parabéns e chorei
Cresci nos teus olhos, e nos meus sonhei com os teus
Sou quem sou, pois, ainda não sei onde estou e vou
Voou para longe, magoou, e nem se quer chorou

Lagrimas de crocodilos, nem isso você me deixou
Cansou-me e nem me deitou, será que comigo sonhou?
Quebrou meus brinquedos e o que mais eu queria era teu desejo
Família não é sangue, família é sintonia, abraços pai, e quem sabe um dia...



















































Todos tolos...



Queremos, poderemos e realizaremos
Revolucionaremos e nunca desistiremos
Escreveremos, cantaremos e atuaremos
Estou preparado, preciso de soldados

Quer ser amigo, mas não faz por onde
Quer minha lealdade, mas se esconde
De mim, por mim, e do que eu faço sentir
Não me importa o que te simples conforta

Me esnoba e como fita isolante me isola
Na sola dos pés incomoda a liberdade lá fora
Que coça na nuca, preocupação mútua
Com tudo aquilo que se conjuga e se julga

Estudar muda, crescer ajuda, pois, a vida é luta
A ressaca da vida enjoada se torna um carma
O que me deixa feliz é que a caipirinha da vida não é salgada
Tem que saber beber, e se não saber? Tem que sabe acordar e viver!

domingo, 19 de junho de 2011

Preparando-se...



Na reta da testa atesta
Que a mente é somente
Uma semente que mente
Ilusória, indecente e quente

Maleficamente inteligente
O poente do poeta decente
Que rima calmamente rente
No meio fio da vida indecente

Tristemente eu sou felizmente
Para muita gente que me sente
E tem certeza que sou descrente
Não me entende, nem me compreende

Julga-me na rua, na realidade crua
A vida é somente uma brincadeira
Onde a metade pra gente é inteira
Fico por aqui cavando minha trincheira...

vou ser o nada!



Dor de perda que não acaba
Critérios realizados com nada
Lei e ordem de uma vida chata
Estou com minha alma lavada

Mudança sem sair do lugar
Evolução da mente exaltar
Meus pensamentos no altar
Essa parte nem quero comentar

Regras e mais regras ridículas
Criadas para impedir nossas vidas
Saltei para o infinito e o além
Além do mais nunca fui ninguém

Sou menino, quase um repente
De repente repentinamente gente
Isso não parece mais custa bem caro
Liberdade de expressão, eu sou no ato

Cuidado com os fatos e com o senhor calado
Que cuida da sua vida como um belo carro
Meus pensamentos não são materializados
É muito mais que isso, são eternamente raros...


sábado, 18 de junho de 2011

Interrogação é descobrir...




Estou em constante caminhada
Com minha mente embaralhada
Confuso e às vezes dando risada
Louco que chora lagrimas caladas

Convertido em religião inadequada
Para os humanos de mentes abobalhadas
Deus me olha e solta gargalhadas
Chega a meu coração em forma desejada

Livre de tudo e preso a todos
Pesadelos sem ter nenhum sono
Acordado eu vivo morrendo
Dormindo eu sonho vivendo

Amor eu sinto, raiva é instinto
A vida é um grande destino
Um eterno palhaço de circo
Que vive em um quadrado sonhando com um círculo...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Nem do Bem e Nem do Mal...



Se fosse eu seria
Criança e rebeldia
Como a luz do dia
Ilumina e me recria

Ferida que se cura
Com água, sal e loucura
Baseado em baseados
Revelam-se em fatos

Nunca gostei de sapatos
Nem se quer andei armado
Não sou nem um mago
Sou os seis lados do dado

Jogo para qualquer lado
Um valor sempre passo
Uma alma de um finado
Entender isso é sempre raro

As moedas sem valores
Tantas notas com fedores
Humanos, simples gozadores
E eu sem planos e amores

terça-feira, 14 de junho de 2011

Bem curto e Curtido...


Enjoado e cansado
De versos baratos
Sou revolucionário
Eu quero um trago

Nunca será pecado
Um eterno julgado
De sonhos alados
Nem desisto fácil

Versos se calam
Rimam tarados
Êxtase versado
Orgasmo letrado

Não sou e sei
Como é seu bem
Seu falso amém
Eu te amo alem

De tudo e pouco
Bem mais louco
Esse sou eu, teu
Um eterno Morfeu...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ser o seu ser e nada mais... Paz!



Revolucionar, cantar e recitar
Destruir, construir e ressuscitar
Amar, odiar, se embebedar e voar
Rimar, beijar, as estrelar admirar

Fumar, respeitar e se libertar
Chegar e ir, fugir sem mentir
Na brisa que não é do vento
É da natureza que tiro o sustento

Fogo, fumaça e muita risada
A minha mente ta muito calma
Em paz com a alma, brisa e áurea

Palavras repetidas, perdidas e esquisitas
Texto no contexto, sem preconceito
Negro ou preto tanto faz, com todo respeito
Eu somente lhes desejo a minha eterna paz...


domingo, 12 de junho de 2011

Pensamentos eu sou...



Em dias eu amo
Em anos eu clamo
Em falas calando
Face feia de pano

Boneco em prantos
Lágrimas de vidro
A forma eu poetizo
Em corpo ridículo

Alma que queima
Corpo que se tenta
Desloca-se na bobeira
Da vida em forma besta

Meu estilo é único
Sempre atormenta
Gira minha cabeça
Por dentro da mente
Só restam poeiras...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Segurança...



Lá em cima seguro
No galho do futuro
Segurança me ilude
O passado confundi

Arvore forte e rude
Sustenta-me e nutri
Na guerra platônica
Lute, ganhe e desfrute

Somos fortes juntos
Raiz e terra
Luz de velas
Amantes de vida eterna

Somos clichês exóticos
Aqueles bem famosos
Amamos de tais modos
Aonde não importa tempo
Muito menos relógios...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Viver a liberdade...



Perdi sentimentos que não tive
No conto da vida eu sou fabula
Perdendo os que outros acham
Sendo libertado como pássaro

Que estava em gaiola de aço
Agoniado com pouco espaço
Viver a vida sempre engaiolado
Ninguém é merecedor de tal fato

Viver e viver, crescer sem te ter
Morrer e morrer sem poder ver
Eis o dilema da vida sem um tema
Desespero, leve medo passageiro

Estou ainda preso em pensamentos
Distante dessa forma e desse tempo
Sou bicho indomado cheio de pecados
Idealista da natureza e sua linda beleza

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Fé...


E Lá vem o amém
Do pecador zen
Vergonha nem
Tem-se desdém
Fiel de Jerusalém

Soldado de Deus
Fardado e abusado
Julga e não é julgado
Maldito engravatado
Pastor ator e cantor

Deus sabe o que sou
Olha-te e esnoba-te
Inferno somos nós
Enxame de pecados
Vergonha do criador...

Velha infância...




Será tarde amanhã
E amanhã é hoje
Pois é madrugada
Crio brinquedos
Com lindos desejos

Olhares disfarçados
Sou engraçado, riram
De meus atos falsos
Primeiro ato eu faço
Espetáculo, palhaço

Morrer de rir infeliz
Comedia e tragédia
Uma vez eu sorri sim
Cai, levantei e sorri
Aprendi a andar enfim

Papai e mamãe eu tive
Criança rebelde eu fui
Cresci solto, louco, fogo
Enchendo o saco de outro
Que também era solto...