sábado, 30 de março de 2013

O que diziam da tal felicidade...



Minha vida inteira procurei,
e quando encontrei eu deixei,
cresci, vivi e morri, eu só sorri,
chorei por um dia poder sentir,

Curto, mas sincero, longo e quieto,
sou eu e meus simples mistérios,
um escritor sem nenhum privilegio,
o tempo é sensível como um pequeno inseto.

O céu chora, a chuva vem sem demora,
e molha, transborda vida em memorias,
que um louco conta em singelas estórias,
neurônios que nunca vão aceitar derrotas.

Tão pouco de um muito, me sinto confortável no escuro,
de olhos fechados eu entro em meu mundo, tu és meu tudo,
um dia, quem sabe? Amanhã! Ou talvez depois desse tal dia,
eu possa saber traduzir novamente o sentido de nostalgia... 

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