Sensível e tão brutal, folha seca voando no vendaval,
um murro, dor de alguns segundos, amor e ódio absurdo,
em fusão com o fuso, confuso com o tempo e o mundo,
distante de tudo, pulando muros, barreiras do submundo.
Um velho que se faz novo, e de novo por horas se torna
velho,
como um único e infinito universo, resposta para um dia de
tédio,
eu atesto, crio utilidade com o que detesto, aproveito do
resto,
amor é sexo, putaria em excesso? Preconceito contra protestos.
Falando ou escrevendo, pensando ou até mesmo lendo bem
lento,
sinto que não sinto nada, meu coração esta frio como uma
nevasca,
perdi tempo pensando em palavras, mas as rimas nunca ficam
travadas,
leves como o vento, rápidas como o tempo, são as linhas do pensamento.
Escrever um livro e depois rasga-lo, viver sem se importar
com semanas e horários,
momentos trágicos, escrevendo com um pedaço de tijolo velho
e quebrado, saco!
Mais um mês dentro de um buraco, perdido olhando para todos
os lados do quadrado, fazendo círculos com os olhos, tentando enxergar o que
todos pensam que é errado...
Muito bom Lucas!!! Como sempre!
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