domingo, 13 de janeiro de 2013

Parasita do paraíso...



Como um  corte profundo,
sou uma das feridas do mundo,
totalmente confuso, não surdo.
Ouçam a bela melodia do dia, 
que vira noite, que vira poesia,
que finca, na mente causa heresia.

ultimamente eu só falo intimamente,
mas minha mente não é de um crente,
o que atrapalha o sorrir, mostrar os dentes.
O que creio me traz paz, só isso me satisfaz,
sou um pobre rapaz, sagaz e creio que serei capaz,
de decifrar todos os jamais que o tempo me traz.

Errar é humano, mas persistir no erro é insano,
sem falar de Fulano e  Beltrano, sem armar planos,
deixar rolar se o assunto é sobre santos, sem espanto.
Nem Deus, nem anjos, somente eu e minha alma em pranto,
silenciosa beleza emiti as estrelas, as nuvens e a lua cheia,
beleza até mesmo na teia que a dona aranha agora mesmo desenha.

Mas uma noite afora se aflora, com os desígnios do senhor destino,
criando contos, criando mitos, vivendo do simplício, o ócio é exercício,
a  mente embaralha, desembaralhar escrevendo é o meu grande vicio.
Penso muito, mas faço pouco e agora quem vai dar perolas ao porco?
O tempo só é tempo quando aproveitamos o lado certo da brisa do vento,
onde o paraíso é um belo e grande berço, onde o natural é normal entre os dedos... 

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