quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Quem dera...

De uma noite mal dormida, de um pesadelo que oscila,
acordo e dou bom dia ao dia, logo procuro a maresia,
e quando a encontro, logo escuto a afinada sinfonia,
que toca e faz vibrar, te impressiona com a sensação de flutuar.

Quem dera eu ter, ser! Quem dera eu ter o dom de ser profundo,
quanto mais explico, mais me confundo, eu sei que não sei de tudo,
conhecimento vem com o tempo, se tira do vento, de olhos atentos,
conhecedor da felicidade e lamento, detento do próprio pensamento.

De desenhos crio amor, de rasuras crio um coração imaginário e saio,
busco o horizonte indo verticalmente, contrariando regras e vertentes,
quebrando as barreiras da nostalgia, depressões de minutos são ausentes,
nada quero com dinheiro, de papel quero mais livros, poesia e sentimento,

Eu creio, um dia os pensamentos vão virar atitudes livres, alforria do tempo,
minha mente, menti, mas sente que tudo é nada, desejo mais calma na alma,
paro e penso, como posso parar um pouco o tempo? Meditando em um templo?
No fim, vou chegar a um dia de agonia para analisar o que meus feitos puderam mudar... 

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