Quanto mais desacreditam, mais se torna possível,
raciocínio mítico, não uso metade do meu cérebro,
mas escrevo, critico, transmito, poetizo o que eu sinto,
não deixo bonito, não faço para os públicos mistos.
eu só rimo, escrevi uma vez e repito, eu só poetizo,
nada mais que isto, eu escrevo o que eu sinto, minto,
mas quase sempre falo a verdade, poesia da realidade,
escrevo, pois, assim vejo meus defeitos, minhas qualidades.
auto biografia de um dia, não sou eu, e sim a minha poesia,
só ela me faz verdadeira companhia, me critica e me elogia,
acredito nela e ela em mim, e isso basta para mim, enfim,
quase no fim, vou saber se estou certo em escrever meu sentir.
Já quis agradar mil pessoas, e nunca a mim, chegou um tempo,
que o tempo sorriu para mim, e no final, eu me vi e também sorri,
queria tanto saber mais, mas o "mais" é algo abstrato, desnaturado,
somente o tempo nos traz afago, mas também pode nos tornar amargos...
Lindo poema...cada vez tua escrita tem mais intensidade. Não tem como não ler e se identificar com cada linha, pois no poema é retratado sensações comuns a mim também. É importante escrever pra si mesmo, não pelos outros, ou seja, não querer criar algo meio clichê e que provavelmente as pessoas vão gostar como você disse quando falou "não faço para os públicos mistos"
ResponderExcluirPoemas sinceros é o que se precisa, alguns não entendem pois não é explícito, mas o que importa é que nos escrevemos! Como você citou é algo que serve para que conheçamos a nós mesmos...interessante!
Gosto da tua escrita!
Abraços e uma boa noite.
Aguardo sua visita!