quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Minha sina, poesia...

Entre labaredas de vaidades, nos queimamos com verdades
nos curamos com mentiras, nos fazemos seres de falsidade
perdidos no próprio ser, encontrando-se no simples querer
o material vai e o espirito fica, como a imortal e bela poesia.

Palavras sentidas e escritas, pra quem sente, a maldade erradica
vergonha é viver e nunca ter dito a quem amava o que sentia
crueldade e bondade, a vida é positiva e negativa, polos da desigualdade
como a balança da justiça, o amor pesa mais de um lado do que no outro, lealdade.

Escrever é uma viagem interna, assim, como ler te leva até mais perto do poeta
fera indomável, obscuro, e ainda sim amável, querendo sentir o abstrato, intocável
mortal que se faz imortal, a cada verso anormal, vou criando elo quase paranormal
coisa e tal, ETC, tudo revira e vira poesia quando se faz com sentimentos que te testam.

Vou atrás de tudo com nada nas mãos e com a mente cheia de versos sem razão
e segue a vida, as vezes em linha reta, outras quase em trezentos e sessenta graus
dividida em alto e baixo astral, forças do bem e também do mal,  irracional e racional
banal, estamos morrendo sem querer se sentir real em um mundo tão fenomenal... 

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