terça-feira, 21 de junho de 2011

Queria ter um de verdade...


Infância atordoada e lembranças eternas
Não sou mera, muito menos o que tu esperas
Sou comum como a terra que suja e que peca
Nasci de pecados, morrerei com eles deitado

Orarei pelos ignorantes calados e seus fardos
Sou criança com vários brinquedos falsos
O olhar que me olhas não é o que me consola
Os presentes que ganhei não levei como esmolas

Brinquei, pulei, cantei cantigas de parabéns e chorei
Cresci nos teus olhos, e nos meus sonhei com os teus
Sou quem sou, pois, ainda não sei onde estou e vou
Voou para longe, magoou, e nem se quer chorou

Lagrimas de crocodilos, nem isso você me deixou
Cansou-me e nem me deitou, será que comigo sonhou?
Quebrou meus brinquedos e o que mais eu queria era teu desejo
Família não é sangue, família é sintonia, abraços pai, e quem sabe um dia...



















































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