sábado, 4 de outubro de 2014

Vivo e morto, sociedade de toscos...

Sem rótulos e mentiras criadas por nossas simples vidas,
isso mesmo, não quero ser dono da verdade, só vivo a vida,
poeta da noite, do dia, transformo barulho em loucas poesias,
estranho sou e soou, tudo que há  de bom e ruim me transformou.

Minha voz não é angelical, poetismo, plural da vida sem egocentrismo,
eu vou me expressando, sarcasticamente falando, dane-se os danos,
vou me explorando, um escravo de pensamentos insanos, fardando,
criando, padrão da ilusão de toda paixão que temos em mente, irmão.

Não quero fazer bonito, tão pouco beleza eu tenho, só mostro sentimento,
linhas não fazem sentido na velocidade do pensar, mil coisas a me encantar,
um doente sem se adoentar, Jah, Deus, Oxala, como em outras poesias vou citar,
lacuna, penso como um poeta da loucura, ofereço meu odio ao universo, e só peço ternura.

Se mantenha dentro de alguma postura, tenha desenvoltura, você é iluminado e eu sinto,
poesia que talvez estarão em livros, um dom que com humilde e privilegio eu compartilho,
falando o que sinto, o que penso e raciocino, branco, preto, amarelo pra mim é distinto,
destino, não posso, nem devo correr, devo deixar escorrer no canto musical de meus olhos.



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