sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Dor, minha silenciosa solidão...

Livrai-me de todo o mal, e que venha só o meu bem,
talvez eu nunca seja alguém, mas nunca um ninguém,
faço o que faço, falo o que sinto, o que penso e raciocino,
peço proteção e menos dor, quero sentir só o teu sabor, calor.

Escrevo para você e para o mundo, sobre a dor de um ser profundo,
que viaja para longe se necessário, só pra sentir o calor de teu abraço,
um louco realizado, que no final sai jogado como papel velho e usado,
não, não vou ficar calado, meu raciocínio é frenético, não alienado.

Meu melhor amigo é o silencio, e o barulho do pensar é um estalo,
me sinto cansado e estou parado, tenho total motivos para ter me afastado,
encontro o amor todo dia, dou um alo, logo o ódio passa por mim e desfila,
como o álcool que conversa comigo, e logo fala baixinho pra mim, "me sinta".

Naturalmente andarilho desde pequenininho, me sinto só, mas fico quietinho,
aqui no meu cantinho, mundinho mal organizado, sim, é aqui que eu me espalho,
preciso de alguém que me segure pelas mãos e que não me condene pelos meus atos,
poeta, talvez um dia minha linha torta se torne reta, até lá vivo o lado errado da vida certa.

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