Brilho nos meus olhos, não
estou sóbrio
A poesia cheia de sentimentos
opróbrios
Alucinação que não afeta o órgão
ótico
O coração bate e se explana, não
se engana
Constrói alicerces que não
sustentam fama
Auto-me destruo quando deito
em minha cama
Pensamentos que inflamam meu
maldito cérebro
Processador do tipo celeron, eu
evoluo e espero
Entre os dedos um apertado, é
4:20 o meu estado
Nestes versos estão os gritos
de um eterno calado
Conto o conto do tonto que não
vale nem um conto
Não quero ser especial, nem
que me leia no jornal
Revolucionar de modo poético,
um mundo de prédios
Carnaval cerebral, festa de neurônios
em alto astral
Lembrar o povo com fome, que
morrer é tão normal
Enquanto eu leio o jornal,
gente morre de forma banal
Engravatados fazem leis que
te ferram de forma anal
Tomando no rabo com um
sorriso de um eterno boçal
Não rimo para crianças, não
escrevo sem ter esperança
Eu tento ser bom, mas bom não
é bom e nunca esta bom
Todos esperam muito, e esse
muito é tão sem significado
Pense nisso, fique um minuto
calado, acenda um baseado
Pense em que tu és, pense em
quem vai ser até tu morrer
Eu quero crescer, me escoro
na poesia para fazer acontecer...
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