quarta-feira, 2 de maio de 2012

Indignado sóbrio...



Brilho nos meus olhos, não estou sóbrio
A poesia cheia de sentimentos opróbrios
Alucinação que não afeta o órgão ótico
O coração bate e se explana, não se engana
Constrói alicerces que não sustentam fama
Auto-me destruo quando deito em minha cama

Pensamentos que inflamam meu maldito cérebro
Processador do tipo celeron, eu evoluo e espero
Entre os dedos um apertado, é 4:20 o meu estado
Nestes versos estão os gritos de um eterno calado
Conto o conto do tonto que não vale nem um conto
Não quero ser especial, nem que me leia no jornal

Revolucionar de modo poético, um mundo de prédios
Carnaval cerebral, festa de neurônios em alto astral
Lembrar o povo com fome, que morrer é tão normal
Enquanto eu leio o jornal, gente morre de forma banal
Engravatados fazem leis que te ferram de forma anal
Tomando no rabo com um sorriso de um eterno boçal

Não rimo para crianças, não escrevo sem ter esperança
Eu tento ser bom, mas bom não é bom e nunca esta bom
Todos esperam muito, e esse muito é tão sem significado
Pense nisso, fique um minuto calado, acenda um baseado
Pense em que tu és, pense em quem vai ser até tu morrer
Eu quero crescer, me escoro na poesia para fazer acontecer...

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