Dos amores que perdi
eu consegui refletir
Que o nada que tu
amas é tudo que quero
E as horas que vivo, às
vezes não tem sentido
E os segundos vividos
são o que fazem mitos
Das ervas que fumei,
os tragos são definidos
Pensamos em não
pensar, ato tolo e bobo
Não conseguimos nem
realmente amar
Eu posso plantar e
desejar, assim nascera
Minha forma louca de
amar, sentir, viajar
Falo da natureza em
forma física, matéria prima
Eu consumo a luz do
dia, a noite cai e ameniza
O sono vem e aumenta
a brisa, mas que maresia
Quero que você seja
minha eterna rainha afrodisíaca
Aquela que pensa na
maré baixa e aumenta a nostalgia
Sinto que tudo que
falei para ti não é perda de harmonia
Soa como canção perdida,
criança desaparecida, morte morrida
Faço brincadeira no
verso, a ignorância nos completa todos os dias
Vontade de não
aprender tudo o que Deus e os pais nos ensinam
Teimosia fértil, que me
eleva a ter um credo que é muito incerto
Tudo que penso e
prenso é aquilo que me traz desprezo e desespero
São Por essas e
outras que não paro quieto, não me contento
Por isso escrevo,
para sair desse tormento e criar novos desejos
Sem esquecer aquelas promessas
que eu prometi de joelhos
Lutarei sem armas,
somente com o poder da rima escrita
Em versos criados na
mente sem tinta, em bela forma rítmica...
É, eu te admiro poeta.
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