domingo, 14 de agosto de 2011

Eu na mente escrevo descrente...



Sempre haverá o que não vai te agradar
Eu estou aqui no mundo pra te perturbar
Eu consumo o sumo ardente dos reagentes
Que se torna breve e hipócrita aos docentes
Que pensam em ensinar o certo apenas crendo

Chega de preconceito, eu me ergo e escrevo
Não paro nem quando canso meus dez dedos
Vou para a caixa de meus horríveis pesadelos
Falo dos amores que me afetam e me negam
Fico quieto e quebro o elo dos afetos certos

Vou ser ainda o mais, dos tais iguais mentais
Que sabem o que é ser nenhum ser sem ter
Sonhei e acordei podendo crer que a vida é viver
Brinquei de ser serio, versei de modo singelo
Fiz as pazes com o meu eu interno, julgando credos

A profecia da vida é o modo que ela é vista e dita?
No destino nada se explica na forma que o mundo gira
E o porquê a lei da gravidade não nos deixa cair pra cima?
Quero que você pense bem na forma que leva sua mal dita vida
"Mal dita" por pensar em palavras não tão bem ditas e sentidas

O que é o amor sem ter lábios para sentir o sabor?
Sem ter um lápis para desenhar o sentimento de calor
Se expressar de forma louca na tela do computador
Não deixei o papel de lado, eu uso como leda
Seda que me tenta, acesa a fumaça só me acrescenta...

3 comentários:

  1. Rapaz, que mente rica vc tem! XD
    Fico feliz pela poesia ter te ganhado.
    Vc é muito bom no que faz, pensamentos fortes e decidos.

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  2. corrigindo - Pensamentos fortes e Decididos*

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  3. O texto me lembrou Augusto dos Anjos.

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