domingo, 22 de abril de 2012

Pega tua canoa e deixa a minha fluir...




Não sou nada, nós não somos nada
Mas eu não aceito não fazer nada
Eu nado para os meus pensamentos
Tentando achar o valor do tempo
A cada hora eu tenho um sentimento
Junto tudo, colocando-os em devaneios

Viajo em realizar todos os meus desejos
E bem sei que terei o que tanto almejo
Sentimos, mentimos, sorrimos, caímos
Só o lado trágico de nossas vidas ridículas
Não falo o que quero, eu falo o que temos
E se formos melhores, nós sempre teremos

Pra que poesia? Pra que tanta coisa rítmica?
Eu escuto uma musica e logo vem a nostalgia
O sonho de viver liberto dessa vida tão sofrida
Crescer cada dia mais e tentar ser mais capaz
Tentar viver de forma harmônica e intensa
Sem se importar com julgamentos e sentenças

E se eu for violento? Eu se eu te mandar se danar?
E se eu resolver me rebelar contra a sociedade e atacar?
Mas eu tenho tanto amor, que sempre penso no melhor
Qual a diferença de raiva e indignação? Me responde coração?
Ou será que pergunto para meu cérebro senhor da razão? 

Um comentário:

  1. Caramba! Seu blog é um dos poucos que ainda me faz ter fé na blogosfera poética. Esse texto tá genial, assim como o resto do blog. Nunca pare de escrever.

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