Místico, lírico, difícil de
ser compreendido.
Ao caos em meio à busca da
perfeição sagrada,
que sangra, que sana, alçapão
de mente insana,
recriminam quem ama, mas
pensam ao deitar na cama.
Expandir a mente com apenas
algumas sementes,
inovar o modo de pensar para
modo livre e descente.
Sentir a brisa do vento e
esquecer o maldito tempo
Para achar o paraíso? Tem que
se abrir o coração para senti-lo.
Ainda acho minha chave, e
prometo a você rapidamente abri-lo.
Não ia colocar a palavra “Minha”,
mas daí a poesia ia parecer
não sendo tão “intima”. Estranho
nos acharmos estranhos, não
posso esquecer-me dos que se
acham anjos e santos.
Eu ao menos agradeço, eu
ainda desobedeço, mas eu sou alheio.
Quem me julga, nem se quer
perturba minha primata loucura.
Se pensar em tentar secar a
minha forma de amar, uma guerra
a si próprio ira armar. Ondas
minhas ainda continuam a me afogar...
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