Fúria e luxuria, amor e desenvoltura.
Cobiça, ganância, loucura sem
cura.
Fruta divina e pura, longas
tonturas,
sair do espírito santo é
coisa absurda
Sou do mundo, pois sou filho
do universo.
Universo paralelo, não entra família
ou credo.
Sozinho eu faço meus confusos
e eternos versos,
gravados em minha alma, gravuras
em alto relevo.
Como dizia Tim Maia, “Eu
quero é sossego”.
Deitar sem se quer usar
lençol e um travesseiro,
onde as pessoas não
dependeriam de dinheiro.
Só sonhariam em ser bons
amigos e companheiros
O mundo está amaldiçoado, e
eu também como filho do mesmo.
Mas eu não aceito, eu ainda
sonho em acabar com os pesadelos,
Tornar meus sonhos
verdadeiros, realizar todos meus desejos.
E se eu falhar? Quem sabe um
dia alguém continue o que não terminei...
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