sábado, 21 de fevereiro de 2015

Faço o que aprendo e aprendo o que faço....

Ignorância, falsidade, arrogância maquiada com vaidade,
só observo os que se acham sempre os donos da verdade,
sinceridade e humildade perdidos em tanta promiscuidade,
feliz me sinto quando me expresso com intensa verdade.

Sou o que não sei, sou o que ainda não pensei, raciocinei,
arranho pensamentos em manobras poéticas, sintéticas,
algumas são naturais como Santa maria, a curadora erva,
a falsidade sendo escrita pela verdade dita de quem as nega.

Minha alma é unica, bondade e maldade assim como na tua,
perpetua, eterna poesia singela, sem grupos, sem panelas,
quem sabe é favela, Sabotage me mostrou poesia de guerra,
Manoel do barro inventou poesia que tem cor pra ficar mais bela.

Classe, clave, chave, palavras parecidas, mas qual é a de verdade?
quem aprende é sábio, quem finge e denigre só usa mera falsidade,
critica e aconselha, face com sorriso de orelha a orelha, futilidade,
saber e não usar o que sabe, fala de bondade, mas só vive em maldade...


2 comentários:

  1. Realmente seu poema retrata uma verdade que hoje em dia é tão mais comum de se perceber. Em relação a vaidade, é algo que faz cada vez mais mal, pelo fato da pessoa hoje em dia não buscar mais ser verdadeira, querer se achar melhor que os outros e o pior é que muitas pessoas acham isso lindo. Mentalmente a nossa sociedade está valorizando as futilidade. Por exemplo se hoje em dia eu querer ser considerada alguém vou ter de ser quem não sou e portanto falsa com os outros e comigo mesma. Qual o sentido disso?
    E também, uma frase que vi e até penso em escrever alguma hora é sobre as pessoas quererem ser diferentes, acaba que todos acabam sendo iguais já que todos seguem as vezes uma mesma moda, tendência no final de tudo.ótimo poema, me fez refletir.
    Abraços e uma boa tarde! :D

    ResponderExcluir

Diga com coração e sinceridade o que achou! :)