domingo, 4 de janeiro de 2015

Meu vulgo, meu intelecto burro...

Namorei o céu, eu te amo disse para a terra,
casei com a poesia sobre a luz do luar e velas,
posso ser o que penso com o peso do que falo,
andarilho atrás de lixo igual a cachorro magro.

Para medir palavras não tenho régua, nem regras,
as uso como serestas mudas para quem as agrega,
num espaço vazio cheio de vento ecoam pensamentos,
sentimentos neutros que se trombam em momentos.

Parado no tempo de esquina jogando fora conversinhas,
tempo de amarelinha, tempo de joaninha, tempo de trilha,
trilho sobre o trilho do trem do destino, onde o vento dorme,
onde o ronco da tempestade com o ritmo do sonolento vento dança.

O estranho me chama, a poesia reclama sempre para quem a declama,
eu o escuto, um silencio gritante me fala que o estranho do nada ficou mudo,
o estranho confuso, perdido na realidade abstrata e sentimental do mundo,
nada complica mais do que explicar, é como um lápis que morre de tanto apontar... 


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