terça-feira, 12 de julho de 2011

Das sementes...


Hoje olhei para as nuvens
Vi Formas belas e inúteis
Do que me tiras eu ponho
Roubaste-me matrimônios

Não te culpo insana vida
Do que sanas nada sinto
Não tem cura, eu não omito
Apenas respiro fundo e digo

Tudo o que vem no pensamento
Tudo que se recria ao breve relento
Nada vai se desfazer com o tempo
Eu alucino coisas sobre o ar e o vento

Coisa que acalma e que refresca
Nada de planos de ficar careca
Vivo o hoje, nascendo e morrendo
Sonhando, e às vezes dias de pesadelos...

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