Daquele jeitinho,
bem de fininho,
eu vou, vou indo,
fugindo de seu sorriso,
prefiro ficar sozinho,
mas queria seu carinho,
sabe o que eu sinto?
Você sabe se eu minto?
É confuso meu caminho,
andar contando moinhos,
o vento sopra o destino,
passa a resposta pelo
instinto,
ligeiro mocinho, santo
espertinho,
as meretrizes e seus
peitinhos,
até parece que peco sozinho
orações ao divino simplíssimo.
O mundo de certos e errados,
e nem sempre eu fico calado,
nos dois deitávamos no quarto,
mundo nosso de quatro lados,
conversávamos sobre o passado,
planejávamos o futuro lado a
lado,
mas eu escolhi errar do jeito
certo
para inspirarem meus velhos
versos.
Ser louco sem saber qual é o
gosto,
ser normal, também ser bom
moço,
ah desgosto.
Pra tudo um tudo,
problemas absurdos,
falta de amor no mundo.
Eu matuto, planto meus
simples frutos,
quem sabe te encontro num
belo futuro...
Quanta saudade em um texto só. Agressivo, triste e mesmo assim não perde a beleza de seu eu que existe em cada texto.
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