sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

O sábio que não sabe...


Perdendo a simplicidade através de imaginarios olhares,
todos esperam algo ou alguém, 
vaidade queima em fogo e o religioso diz amém,
 espelho sinistro que mostra o inicio.

Fé e raciocínio, logico e abstrato, 
algo que não pode ser tocado,
assim sigo, como o mito do cavalo alado,
versos de um mago.

Magro, sem fome, 
sede que consome a inteligencia de um homem,
confusos os seres somem, fogem para lugar algum, 
e eu sou mais um.

Perdido, encontrando alguns versos omissos, 
tentado a transmiti-los.
o fim e o reinicio, sou assim, 
sentimento de espirito.

Ilhado em delirios,
vejo o que não sinto.
Dou forma ao que minto em todos as verdades que digo,
Blasfêmia, pecado e dormência.

Uns dormem sobre a decência,
esquecem a essência,
Flagrante da mente em plena consciência,
dos que falam sem nenhuma pertinência...


Um comentário:

  1. Fantástico! Avassalador, como vc consegue expressar tudo o que sente, em versos tão simples e sinceros! Incrível como aquece meu coração, me tiram da minha realidade e me vejo na sua! Obrigado por me dar o privilégio de poder te conhecer através do que escreves! Lindo versos meu poeta! Bjoss

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