quinta-feira, 5 de março de 2015

Poesia e perda se combinam...


Dor e tristeza, meus olhos lacrimejam por dentro,
nunca saem gotas, mas a dor causa intenso pavor,
seja como for, seja aonde for, seja sempre amor,
faça o favor em ser um favor como uma pura flor.

Perdi uma letra do meu coração, e pra ti fiz uma canção,
canção que se ouve com a alma e não com nossa audição,
razão, a vida e a morte nunca entram em uma conclusão,
quando perco, perco me em sentimento, em nova sensação.

Poucos segundos para o cérebro entrar em um novo mundo,
tudo por causa da intensa subtração de um sentimento profundo,
apego pela alma de outro ser biológico, tao raro e tão ilógico, confuso,
tristeza misturada a saudade do que não se teve, cria cor acinzentada em tudo,

Poesia se torna triste e nem fica mais versada, quase calada, cabisbaixa,
a triste historia da vida contada de maneira seria pela velha felicidade,
novo sentimento de vazio, até que chegue o final de meu próprio pavio,
assim eu vou me equilibrando em um fino fio da vida de quem me sentiu.

Um comentário:

  1. Esse poema soa com uma intensidade extrema, é profundo desde seu início ao final. Não estou mentindo, me emocionei, sei lá as palavras me tocaram de uma forma. Aprecio poemas assim, tão vivos e ao mesmo tempo pálidos pois são linhas que revelam coisas que nem todo mundo entende, mas nós poetas sentidos de algum modo.

    Parabéns, abraço amigo poeta!

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