segunda-feira, 1 de junho de 2015

A rua...


Na rua eu vi a loucura, eu vi cultura, eu vi homem nu e mulher nua,
plenitude, pés no chão e a imaginação nas alturas criando cúpulas,
o mundo me inspira, o ser humano conspira pela verdade maldita,
regras de uma sociedade denegrida, por leis que não são absorvidas.

Se eu penso sentimento do bem, sou taxado de bobo, mais um mentiroso,
não entendo e não me contento, acho que a poesia  me mata como veneno,
como o álcool que modifica meus pensamentos, como a erva que me deixa atento,
contraditórios momentos, versos seguidos por intensos devaneios, alucinação e desejo.

Peguei uma estrela com dois dedos,  parecida com uma bolita de quando eu era pequeno,
olhei para a estrela, vi todos os meus medos, mas, logo depois vi meus sonhos e desejos,
tudo misturado e confuso, como se fosse um filme, sei lá, se pá um desenho pra adultos,
versos singelos, profundos, a rua não me deixou um sujeito sem escrúpulos, nem corrupto...

Um comentário:

  1. Massa!! Continue escrevendo!! Sabe.. eu ainda escrevo, em meus pensamentos. Sei lá, amadureci muito rápido, meu ser lúdico, meu eu lírico se distanciou, as vezes eu persisto e ele volta, mas guardo pra mim, huahuahua! paz!! :*

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