quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Mentalizado...



Como um barco em naufrago
Perdido em um mundo salgo
Sendo entendido, não sendo salvo
Esquecido pelo destino eu salto
Do precipício da morte eu vivo
Em versos podres eu respiro
Contando passos eu me acalmo

Aplaudo o que não deixa rastro
Confundo-me a mente, atraso-me
Evoluo sempre, regredindo os lados
Quadrados, triângulos e círculos chatos
A matemática da vida não tem hipotenusa
Eu concluo isso pelo simples fato de admirar a lua

A mente flutua e nesse lance não existe curva
Sentir a brisa do vento, querendo vê-la nua
Libertino por natureza, realidade nua e crua
Em outros versos já disse isso, eu confesso
Mas não me diga o que pensar, eu sempre protesto
Palavras repetidas que formam a vida e como ela deve ser vivida

Na minha mente é esse o pensamento que respira
É o que realmente me inspira, contamina meus olhos
Alucina minhas mãos nas suas, minha mente esta confusa
Eu quero sentir aquela eterna brisa da natureza pura
Não interessa se realmente o pensar é de luxuria
O que me importa? É somente ter minha vida na tua...





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