quarta-feira, 9 de novembro de 2011



A cada ponto eu te encontro
Eu bocejo, mas não tenho sono
Lombra do vento, maresia do tempo
A gente sempre acorda dos pesadelos?
Eu me confundo, mas não me iludo
Malandragem que cansa nosso mundo

Vivemos absurdos, nos fingimos de surdos
Eu me canso de ficar mudo, e não tenho assunto
Doideira, a mente que menti não é indecente?
Várias perguntas, várias respostas, cadê a escola?
Os erros de português é o que ainda te incomoda?
O professor da vida às vezes nem nela existia

Encantamento pelo tormento, dicionário de pirado
A gente lê pra vê e entende, usar para o nosso bem
Sem ferir ninguém, tem que rimar pra ficar bem zen
Se cair no verso legal, melhor ainda pra quem quer ler
A poesia é coisa vivida, na minha, na tua, assim ela caminha
Construindo amor e harmonia, mas a raiva sempre contagia

Pecados e mais pecados, eu às vezes me esquivo destes traços
Mas nunca me imaginei te negando um pequeno pedaço
Do perdão se aprende, da compreensão nos tornamos mais gente
Usar a mente, transformar em rimas de repente, assim evolui o crente
Lavar os olhos de dentro pra fora, aqui não é hora, então não chora
Levante a cabeça e nunca se esqueça que todo lugar é escola...

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