A razão poética é assim, esculhambada,
de forma inútil organizada, sem forma,
com conteúdo para os olhos do mundo,
criança que ouve, vê e escreve rascunho.
Nada explicado, pois foi sentido e escrito,
de jeito bonito, encaixado em sexto sentido,
ave que não é Romana, pois não é Ave Maria,
assim segue a poesia tentando seguir a linha.
Linha imaginaria que quem é cego vê melhor,
quem é surdo ouve voz, para avôs e para avós,
para todos que nessa na vida tenham nós e vós,
para quem sujou e não sujou o pé na beira do foz.
Poesia quebra como vidro o raciocínio logico,
se tentar juntar, há risco de se cortar, machucar,
dor prazerosa, intensa e melosa, sadismos afloram,
a mente que foca no desfoque da vida que desemboca...
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