quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Escuridão...



Minha linda e doce escuridão
É tu que desperta minha visão
Para o nada dessa imensidão
Onde o coração é árido sertão

Que desperta da crua e nua ilusão
Olhas-me nos olhos vermelhos foscos
Onde o belo, não se torna meros sonhos
Cá estou, pois sinto que é o que desejou

Fica de cá e comigo perto sempre estará
Se for para ser vai ser, então vamos crescer
O sentimento de te ter ilumina o meu bem
O meu lado mal não se compra com vintém

Os dois lados da moeda é o que me testa
Sou o poeta que nem entra em seletas
Chega de poetizar com o extinto da Grécia
Não quero que sintas que sou só promessa

Pense bem na maldade que sempre te cerca
Junte com a bondade que tu sempre contestas
Misture tudo e me ame, de forma bela e infame
São em meras palavras que te digo que sou falange

Por ti meus sentimentos sempre abrangem
Infinito que se mostra tão distante e constante
Na empoeirada estante da vida se torna grande
Meu passado me persegue de forma perseverante...





2 comentários:

  1. "Pense bem na maldade que sempre te cerca
    Junte com a bondade que tu sempre contestas
    Misture tudo e me ame, de forma bela e infame"

    Tão perfeitamente imperfeito.

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