O que me infesta é o que desinfeta
A alma suja de um ser que é
poeta
Sou eu o rapaz que quer mudar
o mundo?
Sou o inútil, o absurdo, um
fraco imundo
Olho para meus olhos sem
precisar de espelhos
Vejo um mundo imenso, cheio
de tormentos
O desespero reflete nesse
espelho, são meus olhos?
Eu nunca fui bom, mas serei
bom a quem gosto
Os que eu não gosto sinto
raiva, mas me importo
E isso quer dizer que sempre
te darei meu colo
A força da força é o que me
afronta, me soma
Eu faço, desfaço, refaço,
chego e me amarro
Estou preso nos versos que
estão parados
Na linha do tempo, só me movo
quando há vento
Eu sinto a brisa e logo
surgem os pensamentos
Escrevo, e te ofereço esse
meu eterno berço...
Curto em seus poemas, além do jogo de palavras no título, o modo que você vai se ecpressando no decorrer do poema...um modo crítico a si mesmo, mas também ao mundo. Aquela coisa que na minha opinião fascina na poesia, usá-la para se libertar de amarras, opiniões caladas. Interessante isso!
ResponderExcluirAbraços!
Boa Noite e espero sua visita! =D