quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Asas

Uma asa é tudo que me resta, ah, minha bela
Às onze e meia da noite te fazendo promessas,
Nada mais me interessa, é tudo a mesma merda,
Tranquilidade é o baseado que a agilidade aperta.

Em minha mente tu és bela, e eu somente a fera,
Um simples poeta, a loucura em pessoa, eu atoa,
Escrevendo para que tu me escolhas, bela moça,
Senhorita, senhora, doutora de todas minhas horas.

Estou me recuperando de incansáveis sonhos longos,
Paixão é ditongo, eu e você nas mesmas silabas, sinta,
Nem tudo é como digo, muito menos como eu sinto,
Mas se pensar em mim, o mundo não fica tão promiscuo.

Novamente digo, tanto penso que quase te sinto,
Escrevo ao tempo, pois ele é meu amigo, companheiro distinto,
Como doses de vinho tinto, que realça a destreza do instinto,
Aos poucos vou dizendo o que sinto, amor eterno, amor convicto... 

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