terça-feira, 12 de outubro de 2010

Da vida...

Conforme a musica toca, seu olhar me esnoba.
Deusa da impureza me mostre sua beleza;
mostre-me seu lado perverso, revele sua indecência.
Salto alto e saia curta vou me divertir com uma prostituta?
Pré-julgamento é algo que é precipitado, sem conhecimento.
Deliro pelo seu corpo, suas curvas, seus esboços...

Gosto tanto de você, mas tenho vergonha de admitir para alguém.
Sinto vergonha de mim, vergonha de minha imagem no espelho,
amo-te, mas tenho medo, sinto um enorme desespero.
Falta-me ar, não consigo respirar quando te vejo, sufoco de amor,
a paixão toma conta de um covarde chorão, esse sou eu, “covarde”,
sinto vergonha de ti, mas não posso evitar a verdade.

O que vão pensar a sociedade? Um homem de bem com uma mulher da vida?
Sinto falta de amor, amor por ti minha querida, acho que é o medo que me evita!
Não chego perto de ti, por ter pessoas que me conhecem sempre perto de mim,
as fofocas começaram, mas um dia de falação, cuidarão de minha vida,
queria levar você para longe, te libertar dessa sina e também libertar a minha.
Não queria um final feliz, estaria bom somente uma noite ao lado de ti...

2 comentários:

  1. Tem uma lembrancinha para você no blog!!!
    Abraço!

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  2. que belo texto-poema no qual pecebo a pureza dum sentimento transcrito com rascunho da alma do autor.... parabens!!!

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