Hoje é um novo dia, que antes
de um minuto era ontem,
sem melodia por enquanto nos
vamos, até quando?
Rasguei um pedaço de pano,
cobri o rosto, bolei planos,
escrevo por tudo o que
aprendi, estudo? É só o que eu vivi.
Cansei, sei que não
conseguirei fazer todos sorrirem,
mas o cansaço me faz lembrar
das lutas até aqui,
ainda luto para ser feliz, a
mente presa vai dormir,
ao som das estrelas, abstrata
beleza, eco da natureza.
Culturas e mais culturas,
alterando o ser interior da criatura,
egos atrapalham a inteligência
futura, atrasa a nova literatura,
a realidade cega os que não
tem olhos para a liberdade expressa,
cheiro de merda, infesta e se
manifesta para atordoar os Zé ruelas.
Lembrei do pé sujo, aquele que
vivia pulando vários muros,
em sábado de Aleluia, roubar a
galinha da Maria era a sina.
Tempo em que me divertia vendo
a nostalgia da famosa rebeldia,
a vida ensina você a ter vida,
abra os olhos, se concentre e sinta...
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