terça-feira, 25 de setembro de 2012

Pelos barrancos...



Saia mocado pra calar o certo e cantar o errado,
de noite é claro para os que estão acostumados.
Por isso o brilho dos teus olhos tem significado,
no canto tem uma santa que me deixa acordado.

Não sei se é pecado, vou honrando velhos calos,
construindo neurônios aloprados em duros cascos.
Sistema comprado, pé cortado e cansado, cactos,
resistente á separação das pétalas de nossas mentes.

Lá vem o vêm o fuxico, conversinhas de amigos,
pichações em muros vizinhos, frases de hinos.
Católicos, evangélicos, ateus, eu? Cada um com o seu,
na esquina apogeu, camiseta de político, catando alumínio.

Reforma do ninho, novos passarinhos, voam para o infinito,
não estamos sozinhos, o concerto da vida é tão desconsertado.
Rápido como rato, no esgoto esquecido, mas nunca parado,
movimento coordenado, salto, pois estou solto, não preocupado...

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