Feito de infinito, um belo
verso da minha mente eu sempre tiro,
sem sentido é a posição de
sentido, armas e dedos nos gatilhos.
De migalhas nos alimentam,
sobrevivemos para servir nossa raça,
criadores de dores e pragas,
não cairei em todas as suas lábias.
Criador do meu pensamento, tu
estas ao lado esquerdo do meu peito,
no mais fundo da alma eu
senti um forte vento, energia positiva,
como criança brincando no
recreio, algo infantil fortalece o leito,
leito de suas lembranças,
onde a sua alma profundamente descansa.
Inspirei, pensei em me mover
em movimento, parado na linha tempo,
papel e caneta, rascunhando
minhas culturas, meu próprio conhecimento.
Cravados no relento, indo e
vindo, bem lento, desfilando em realejo,
idéias que irão se perder no
vento, mas essas eu escrevo e não perco.
Circo de neurônios brincando
de bolarem planos extras mundanos,
onde estamos, pra que
estamos, minha fé vai ao limite de ser insano.
Que poderias fazer por mim?
Julgar-me ou ajudar-me? Comece a pensar,
não adianta querer tentar
imitar, inteligência é saber somar o amar...
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